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Volkswagen enfrenta greves na Alemanha

Volkswagen enfrenta greves na Alemanha

Com funcionários parando de trabalhar nesta segunda-feira (2), a Volkswagen enfrenta greves na Alemanha após mudanças nos acordos trabalhistas e possíveis fechamentos de fabricas terem se intensificado. Ao todo, nove fabricas da companhia foram afetadas no país pelas greves de advertência, com a interrupção do trabalho temporariamente para manifestações ou turnos sendo encurtados pelos trabalhadores.

Em cartazes nas ruas, os funcionários da gigante anunciavam “pronto para greve” e “aviso de greve — nosso direito”, segundo informações da CNBC.

Thorsten Gröger, negociador-chefe do sindicato-chave IG Metall, declarou no domingo (1), que, “Se necessário, esta será a mais dura disputa salarial já vista na Volkswagen”. Já nesta segunda-feira (2), o representante insinuou potenciais escaladas do conflito. “Aqueles que ignoram a força de trabalho estão brincando com fogo — e nós sabemos como transformar faíscas em chamas”, disse ele.

O que a companhia fala sobre a greve?

Do lado da companhia, Daniela Cavallo, chefe do conselho de trabalhadores da Volkswagen, pediu que os trabalhadores se posicionassem. As greves de advertência em andamento visam enfatizar as demandas dos trabalhadores e deixar o conselho saber que a única maneira de superar uma crise é com a força de trabalho, não contra ela, disse ela.

Após três rodadas de negociações entre a Volkswagen, o sindicato e o conselho de trabalhadores da empresa até agora, sem sucesso, mais conversas estão agendadas para acontecer no final deste mês.

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De acordo com Cavallo, as negociações que acontecem no dia 9 de dezembro devem definir o curso para convergência ou escalada. “Infelizmente, os sinais enviados pelo conselho nos últimos tempos não são realmente agradáveis”, afirma.

Outro porta-voz da companhia disse que a Volkswagen “respeita o direito dos trabalhadores de participar de uma greve de advertência”. A empresa continua a depender do diálogo construtivo para encontrar uma “solução sustentável e mutuamente apoiada”, acrescentou a Volkswagen em comentários traduzidos pela CNBC.

Por que a Volkwagen enfrenta greves?

A movimentação dos funcionários começou depois que a Volkswagen cancelou uma série de acordos trabalhistas em setembro e disse que estava encerrando seu acordo de proteção ao emprego, que estava em vigor para sua força de trabalho alemã desde 1994. A montadora, na época, também sinalizou que poderia precisar fechar fábricas na Alemanha pela primeira vez em sua história.

Em outubro, o conselho de trabalhadores da empresa disse que a gerência da Volkswagen também estava considerando cortes salariais e demissões generalizadas .

O sindicato e o conselho de trabalhadores argumentaram contra essas ações e até sugeriram seu próprio plano para o futuro da companhia, que, segundo eles, evitaria fechamentos de fábricas. Essas sugestões foram descartadas pela Volkswagen. Cavallo disse na segunda-feira que fechamentos de fábricas, demissões em massa e cortes nos níveis salariais existentes eram linhas vermelhas para o lado dos trabalhadores nas negociações.

Até agora, os funcionários foram impedidos de fazer greve devido a uma obrigação de paz, que terminou domingo (1). As últimas grandes greves na Volkswagen ocorreram em 2018, com cerca de 50 mil trabalhadores participando, enquanto greves de advertência menores de vários milhares de funcionários ocorreram em 2021.

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