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Tecnologia: Elon Musk anuncia intenção de comprar o Twitter (TWTR34) e fechar capital

Tecnologia: Elon Musk anuncia intenção de comprar o Twitter (TWTR34) e fechar capital

O investidor Elon Musk fez o mercado de tecnologia balançar mais uma vez nesta quinta-feira (14), ao anunciar sua intenção de comprar 100% das ações do Twitter (TWTR34), ao preço de US$ 54,20 por ação, e fechar o capital da companhia. O valor total do negócio ficaria em torno de US$ 41,5 bilhões.

Na semana passada, Musk já havia causado impacto nas ações da empresa ao comprar 9,2% dos papeis, tornando-se um dos principais acionistas individuais da rede social. Na ocasião, provocou alta de 27% no valor dos papeis.

O bilionário, apontado hoje como o homem mais rico do mundo, é também usuário ativo da rede social, com mais de 80 milhões de seguidores, e vem chamando a atenção por um comportamento pouco ortodoxo – na rede e no mercado. Costuma, por exemplo, pedir aos seguidores recomendações de empresas para investir, e toda fala dele acaba gerando impacto em negociações.

Tuíte do investidor Elon Musk, que anunciou sua intenção de comprar 100% das ações do Twitter (TWTR34), ao preço de US$ 54,20 por ação, e fechar o capital da companhia.

Volatilidade

O próprio anúncio desta quinta-feira (14) foi feito a partir de um breve tuíte com link para a proposta formal feita à Securities and Exchange Commission, órgão do governo norte-americano que regula esse tipo de negociação.

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De imediato, as ações do Twitter dispararam no pré-market da Nasdaq, a bolsa de tecnologia: depois de fechar em US$ 45,85 na quarta-feira (13), tiveram um pico de US$ 53 e depois baixaram, sendo negociadas por US$ 48,41 por volta das 10h30 (de Brasília). A Nasdaq só inicia seu pregão às 13h30 (de Brasília).

Musk e o Twitter

Nascido da África do Sul, Elon Musk se tornou mundialmente famoso à frente da Tesla (TSLA34), montadora de veículos que se notabilizou por investimentos em carros elétricos e em novas tecnologias. Uma delas, a SpaceX, promete voos especiais a preços relativamente acessíveis.

Hard user do Twitter, Musk começou a sinalizar nos últimos tempos o interesse em se tornar dono da empresa, colocando o negócio em prática no início deste mês, com sua aquisição inicial de 9,2% das ações, num valor estimado em US$ 2,89 bilhões.

A quantidade de ações lhe daria direito a um lugar no conselho administrativo da empresa, mas, no último dia 10, um domingo, o presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, informou também pela própria rede que isso não ia acontecer, por desejo do próprio investidor.

“Eu acredito que é o melhor assim”, afirmou Agrawal, embora tenha acrescentado, em seguida: “Nós apreciamos e continuaremos apreciando a participação de nossos acionistas, estejam eles em nosso conselho ou não. Elon é nosso maior acionista e permaneceremos abertos a sua contribuição”.

Posição da rede social

O Twitter afirmou que iria reunir seu conselho de diretores para “examinar a proposta cuidadosamente” e determinar a forma de agir que for melhor para atender aos interesses da companhia e dos acionistas.

A rede social nasceu em 2006 com a intenção de se tornar um serviço de broadcasting aberto a qualquer pessoa para transmissão de informações de forma rápida e sucinta, com limite de 140 caracteres por mensagem. O número foi baseado no padrão mínimo de SMS (mensagens de texto) usado por operadoras dos EUA na época.

Nos últimos anos, a empresa realizou uma série de alterações em sua plataforma para melhoras as experiências dos usuários, incluindo a ampliação da mensagem para até 280 caracteres e a adoção de novas ferramentas, em busca de uma maior rentabilidade.

No quarto trimestre de 2021, a empresa registrou lucro líquido de US$ 181,6 milhões, queda de 18,2% na comparação com o mesmo período em 2020. As receitas, no entanto, subiram 21,5%, chegando a US$ 1,56 bilhão.

Como investir em BDRs do Twitter

Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) estão acessíveis desde outubro de 2020 a qualquer pessoa física. Quem adquire um BDR está, indiretamente, participando de uma empresa no exterior, e terá direito aos dividendos distribuídos pela companhia lá fora.

Funciona mais ou menos como um fundo de investimento. O investidor não vira o dono da ação, portanto não é sócio da empresa em questão. Para comercializar um BDR, a instituição emissora do papel adquire várias ações de empresas estrangeiras. Depois monta um “pacote” e vende partes dele aos investidores. Logo, esses títulos são como cotas.

Para adquirir BDRs, o investidor precisa procurar um banco ou uma corretora de valores autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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