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BC: setor público tem superávit primário de R$ 126 bilhões em 2022

BC: setor público tem superávit primário de R$ 126 bilhões em 2022

O superávit primário de 2022 no setor público consolidado foi de R$ 126 bilhões (1,2% do PIB), um aumento de quase 95% em relação ao superávit de R$ 64,7 bilhões (0,73% do PIB) obtido em 2021. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central.

No mês de dezembro, o setor público consolidado registrou déficit primário de R$11,8 bilhões, ante superávit de R$123 milhões em dezembro de 2021. No mês, o Governo Central e as empresas estatais foram superavitários em R$ 6,2 bilhões e R$ 637 milhões, enquanto os governos regionais tiveram déficit de R$18,6 bilhões.

Em 2022, os juros nominais do setor público consolidado, apropriados pelo critério de competência, alcançaram R$ 586,4 bilhões (5,96% do PIB), ante R$ 448,4 bilhões (5,04% do PIB) em 2021. Os juros nominais atingiram R$ 59,0 bilhões em dezembro, comparativamente a R$ 54,4 bilhões em dezembro de 2021.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$ 460,4 bilhões (4,68% do PIB) em 2022, ante R$ 383,7 bilhões (4,31% do PIB) em 2021. Em dezembro, o déficit nominal atingiu R$ 70,8 bilhões, comparativamente a R$ 54,2 bilhões em dezembro do ano anterior.

Com o superávit primário de 2022, 1,28% do PIB, o setor público consolidado manteve a trajetória de alta do resultado primário observada desde 2017, interrompida somente em 2020, em função da desaceleração provocada pela pandemia de covid-19..

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Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) 

Em 2022, a DLSP atingiu 57,5% do PIB (R$ 5,7 trilhões), com elevação anual de 1,7 p.p. do PIB. Esse aumento decorreu, sobretudo, dos juros nominais apropriados (+6,0 p.p.), da variação da paridade da cesta de moedas que integram a dívida externa líquida (+1,4 p.p.) e do efeito da valorização cambial de 6,5% no ano (+1,0 p.p.), parcialmente contrabalançados pelo crescimento do PIB nominal (-5,3 p.p.) e pelo superávit primário (-1,3 p.p.).

Em dezembro, a relação DLSP/PIB elevou-se 0,5 p.p. do PIB. Essa elevação decorreu dos impactos dos juros nominais apropriados (+0,6 p.p.), e da valorização cambial de 1,4% no mês (+0,2 p.p.), enquanto o crescimento do PIB nominal contribuiu com redução de 0,3 p.p.

Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG)

A DBGG – que compreende governo federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 73,5% do PIB (R$ 7,2 trilhões) em 2022. No ano, a relação DBGG/PIB reduziu-se 4,8 p.p., resultado sobretudo do crescimento do PIB nominal (-7,5 p.p.), dos resgates líquidos de dívida (-4,5 p.p.), e da incorporação de juros nominais (+ 7,5 p.p.).

Em dezembro, a relação DBGG/PIB reduziu-se 1,1 p.p. do PIB, em função basicamente dos resgates líquidos de dívida (-1,3 p.p.), do crescimento do PIB nominal (-0,4 p.p.), e da incorporação de juros nominais (+0,7 p.p.).

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