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Senado dos EUA avança em acordo pelo fim do shutdown

Senado dos EUA avança em acordo pelo fim do shutdown

Após 40 dias de impasse, Senado americano inicia votação para aprovar o orçamento e encerrar a paralisação do governo

Após 40 dias de paralisação, o Senado dos EUA avança em acordo pelo fim do shutdown, em uma tentativa de aprovar o orçamento e retomar o funcionamento de órgãos e programas públicos paralisados desde o início de outubro. A votação teve início na noite deste domingo (9) e busca encerrar o impasse mais longo da história recente do país.

De acordo com o The New York Times, líderes democratas afirmam ter reunido os votos necessários para aprovar uma proposta que garanta o financiamento do governo federal até 30 de janeiro de 2026. A medida pretende restaurar o funcionamento pleno das instituições e assegurar estabilidade ao orçamento.

Senado dos EUA avança em acordo para encerrar o shutdown: o que está em discussão

O texto em análise no Senado prevê a reintegração de servidores públicos demitidos durante o governo Donald Trump, além da criação de salvaguardas que impeçam novas dispensas políticas no futuro. O projeto também amplia o financiamento de programas sociais, como os de auxílio-alimentação, até o final do exercício fiscal de 2026.

Outra cláusula defendida pelos democratas assegura o pagamento retroativo dos salários de funcionários que ficaram sem remuneração durante o período de paralisação. A proposta, após ser aprovada no Senado, seguirá para votação na Câmara dos Representantes.

Caso receba o aval da Casa, o governo federal poderá ser reaberto ainda esta semana, abrindo caminho para novas negociações entre republicanos e democratas.

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Paralisação recorde e impacto nacional

O shutdown, iniciado em 1º de outubro, já é o mais longo da história dos Estados Unidos. A crise começou após o Congresso não conseguir aprovar o orçamento federal, levando a demissões e suspensões de contratos em diversas agências governamentais.

Em 10 de outubro, o então presidente Donald Trump afirmou que planejava “demitir muitos” servidores alinhados ao Partido Democrata, o que intensificou a disputa política.

Mesmo após decisões judiciais que suspenderam parte das demissões, o governo manteve cortes e indicou que até 10 mil funcionários poderiam ser desligados caso o impasse persistisse.

Atualmente, mais de 1 milhão de servidores federais estão sem receber salários, sendo que parte deles continua obrigada a comparecer ao trabalho, enquanto outros permanecem em licença não remunerada.

Consequências no transporte aéreo

Os reflexos da paralisação também atingiram o setor aéreo. Até o fim de sábado (8), 1,5 mil voos foram cancelados em todo o país devido à falta de pessoal nas torres de controle.

A Administração Federal de Aviação (FAA) informou que cerca de 4% das operações aeroportuárias precisaram ser suspensas.

Controladores que permanecem em serviço continuam trabalhando sem remuneração, o que tem gerado atrasos e cancelamentos em série.