O reajuste do salário mínimo 2025 é alvo de debates, especialmente após o anúncio de medidas contracionistas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Atualmente, a fórmula de cálculo considera a inflação somada ao crescimento do PIB de dois anos antes. Em 2025, considerando valores atuais, o salário mínimo teria um ganho real de 2,9%, podendo chegar a 3,3% em 2026.
Esse valor representa um reajuste de 7,93%, superior à projeção do governo federal enviada no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que prevê um piso de R$ 1.509. Contudo, a equipe econômica avalia limitar o ganho real a 2,5%, em conformidade com a regra fiscal do arcabouço. Nesse cenário, o salário mínimo ficaria em torno de R$ 1.515, considerando um aumento mais restrito.
Impacto e cortes nos gastos públicos
Caso o piso alcance R$ 1.524, o impacto adicional nas contas públicas seria de R$ 13,3 bilhões. Esse aumento influencia diretamente despesas atreladas ao salário mínimo, como benefícios previdenciários, BPC, seguro-desemprego e abono salarial.
Por outro lado, o governo discute um pacote de cortes de gastos obrigatórios para equilibrar as contas públicas e alcançar a meta fiscal. A proposta de limitar o ganho real do salário mínimo a 2,5% pode gerar uma economia de R$ 11 bilhões entre 2025 e 2026, ajudando no controle do orçamento.
O reajuste ainda está em definição, mas as decisões terão impacto direto na economia nacional e na renda de milhões de brasileiros.
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