Nikki Haley passa a ser o último obstáculo para Donald Trump em sua corrida pela indicação do Partido Republicano na disputa pela Casa Branca.
Ron DeSantis, governador da Flórida, anunciou no domingo (21) que desistiu de disputar as primárias dos Republicanos, declarando apoio a Trump. Nesta terça-feira (23), acontece a prévia do partido em New Hampshire.
O estado tornou-se um campo de batalha, e a performance de Haley nessas primárias pode efetivamente moldar o destino da corrida nacional. Trump, concentrando-se agora em Haley, busca uma vitória expressiva em New Hampshire para consolidar sua posição no partido, após vitória expressiva em Iowa.
Haley, por sua vez, busca equilibrar seu apelo entre moderados e eleitores conservadores.
A ex-governadora da Carolina do Sul, embora afirme estar pronta para a competição direta com Trump, enfrenta desafios significativos. A estratégia agressiva de Trump inclui ataques nas redes sociais, destacando a lealdade de seus apoiadores.
A disputa em New Hampshire assume um papel crucial na narrativa política, com Trump tentando minar a influência de Haley na Carolina do Sul, seu estado natal. O apoio do senador da Carolina do Sul, Tim Scott, e a demonstração de força de Trump na região indicam uma estratégia bem orquestrada para fortalecer sua posição.
Haley, por sua vez, intensificou seus ataques contra Trump. No sábado (22), ela chegou a questionar a aptidão mental de Trump, depois que ele a confundiu com a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi.
Pesquisa recente da CNN mostra Trump liderando com 50% de apoio entre os prováveis eleitores do Partido Republicano em New Hampshire, enquanto Haley está com 39%.
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