O Ministério da Fazenda desmentiu nesta quinta-feira (19) a saída do secretário do Tesouro Rogério Ceron.
“Qualquer informação diferente desta deve ser ignorada”, destacou a assessoria especial de Comunicação Social do Ministério da Fazenda na nota.
Na quarta-feira (18), notícias que circularam na imprensa davam conta de que Ceron havia pedido demissão de maneira irreversível, descontente com o encaminhamento dado ao pacote de corte de gastos do governo. E que também havia recebido convite de uma grande instituição financeira.
A possível saída do secretário ajudou a piorar o cenário para o câmbio, que atingiu seu maior valor nominal na quarta.
Para os analistas de mercado, o temor de que o pacote de corte de gastos proposto pelo governo federal seja desfigurado no Congresso, por causa das emendas parlamentares ainda não liberadas pelo Palácio do Planalto, fez a moeda norte-americana disparar novamente.
Outro fator que alavancou a alta do dólar foi a redução de juros nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 25 pontos-base.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou minimizar o descontrole do câmbio. Ele disse que o dólar deve se estabilizar nos próximos meses, porque a valorização da moeda norte-americana frente ao real seria reflexo de um ambiente de incerteza econômica momentânea, enquanto o Congresso não aprova o pacote fiscal.
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