O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou que, a partir da próxima semana, o governo federal lançará novos programas voltados ao crédito para a população. De acordo com ele, quando o fluxo de recursos começar a crescer no Brasil, “ninguém aqui vai comprar dólar”.
“Na semana que vem, vamos começar a anunciar mais programas, porque eu quero mais crédito para o povo”, afirmou Lula durante uma cerimônia de anúncios relacionados à segurança hídrica da Bahia, realizada na cidade de Paramirim nesta sexta-feira (7).
“Nós vamos implementar muitas políticas de crédito neste país, porque, quando o dinheiro começa a circular nas mãos das pessoas, ninguém aqui vai comprar dólar, ninguém vai depositar no exterior. Vocês vão comprar comida, comprar roupa”, acrescentou.
Lula reforçou uma ideia que tem repetido nos últimos meses, dizendo que “muito dinheiro na mão de poucos significa miséria de muitos; agora, pouco dinheiro na mão de todos significa melhorar a vida de todo o povo brasileiro”.
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Lula defende crédito
O governo está organizando, para a próxima semana, um evento que funcionará como uma espécie de “feirão” de programas federais, com o objetivo de apresentar iniciativas para os novos prefeitos, conforme informações do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Os ministros têm sido cobrados a sugerir ações que possam ser anunciadas por Lula durante o evento, que ocorrerá nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro.
O foco principal será que o presidente faça novos anúncios, e embora as ações ainda estejam sendo discutidas pela Casa Civil, uma das principais áreas de interesse será o programa Minha Casa, Minha Vida.
A Caixa Econômica Federal, que patrocinará o evento, está avaliando ações em quatro áreas principais, as quais ainda estão sendo negociadas com o governo.
O Broadcast obteve informações de que o primeiro eixo de atuação envolve o uso do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), que permitirá o aumento dos limites de contratação, possibilitando que o banco amplie o capital disponível para financiamentos.
Além disso, há discussões sobre a criação de linhas de crédito específicas para apoiar Estados e municípios na retomada de investimentos, a expansão do microcrédito com maior participação dos governos locais e a criação do cargo de agente de desenvolvimento social, que tem como objetivo dar suporte, principalmente, aos municípios mais distantes e necessitados.
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