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PMI industrial do Brasil sobe a 54,0 em julho, diz S&P Global

PMI industrial do Brasil sobe a 54,0 em julho, diz S&P Global

O Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil subiu de 52,5 para 54,0 pontos em julho, mostrou estudo da S&P Global divulgado nesta quinta-feira (1°). O avanço no PMI industrial do Brasil indica uma melhoria mais rápida na saúde do setor desde abril, e estende a sequência atual de crescimento para sete meses.

Novos pedidos, produção e compra de insumos aumentaram às taxas mais aceleradas em três meses, mostrou o PMI industrial do Brasil.

A área mais promissora foi a dos bens de capital, seguida por bens intermediários. Enquanto isso, os de consumo contrariaram a tendência geral, ao registrar uma melhoria mais fraca nas condições operacionais.

A fragilidade cambial sustentou a recuperação mais acentuada em novos pedidos para exportação desde dezembro de 2021. Por outro lado, também empurrou as pressões sobre os preços para o seu nível mais alto em dois anos.

PMI industrial do Brasil em julho

A demanda dinâmica por produtos brasileiros por parte de fontes internas e externas sustentou o aumento mais acelerado em vendas totais em três meses. O ritmo de expansão foi sólido e ficou acima da sua tendência de longo prazo, mostrou a pesquisa.

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PMI industrial: demanda por produtos brasileiros cresce

Pollyanna De Lima, diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, observa que uma recuperação no crescimento da demanda por produtos brasileiros alavancou as vendas e a produção em julho. Isso fez com que as empresas expandissem seus quadros de funcionários e aumentassem as compras de insumos.

A desvalorização cambial foi uma bênção disfarçada, aumentando a competitividade internacional e permitindo que as empresas garantissem pedidos de diversos países. No entanto, essa mesma fragilidade cambial também levou as pressões inflacionárias aos seus níveis mais altos em dois anos.”

Sobre o quadro econômico misto que o país enfrenta, a diretora diz que embora a recuperação da demanda e das vendas internacionais tenham sido desdobramentos positivos, a “intensificação da inflação poderia forçar o Banco Central a repensar o seu posicionamento em relação à política monetária“. Isso porque deve haver um equilíbrio entre a necessidade de promover o crescimento e o controle da inflação.