Na manhã desta segunda-feira (26), os preços do petróleo registraram forte alta, com o barril do tipo Brent novamente ultrapassando a marca de US$ 80. O aumento ocorre após o aumento das tensões no Oriente Médio durante o fim de semana.
Neste domingo (25), Israel e o grupo extremista Hezbollah, do Líbano, protagonizaram a troca de ataques mais intensa desde o início da guerra na Faixa de Gaza. Em resposta aos ataques israelenses, o Líbano anunciou a suspensão de suas exportações de petróleo, o que impacta as condições de oferta global da commodity.
Como resultado, e considerando que a região é uma das principais produtoras de petróleo do mundo, a commodity começou a semana com altas significativas, com os preços subindo quase 3%.
Por volta das 11h23, o contrato futuro de outubro para o petróleo Brent, referência mundial, registrava uma alta de 2,52%, cotado a US$ 80,08 por barril. No mesmo período, o contrato de outubro para o WTI, referência americana, subia 2,97%, atingindo US$ 77,08 por barril.
O que aconteceu?
No domingo (25), o exército israelense realizou bombardeios no sul do Líbano após detectar planos de uma ofensiva do grupo extremista Hezbollah contra Israel. Em retaliação, o Hezbollah, com apoio do Irã, lançou um ataque em larga escala contra o território israelense, que declarou estado de emergência.
De acordo com a agência de notícias Reuters, os conflitos resultaram na morte de três pessoas no Líbano e uma em Israel.
Israel e Hamas: cessar-fogo em Gaza
Um cessar-fogo entre Israel e Hamas pode estar próximo. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou em 19 de agosto que Israel havia aceitado um cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza. Durante uma reunião de duas horas e meia com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Blinken recebeu a confirmação da aceitação do pedido.
“Em uma reunião muito construtiva com o primeiro-ministro Netanyahu hoje, ele me confirmou que Israel apoia a proposta”, disse Blinken em comunicado. Ele destacou que o próximo passo crucial para avançar com o acordo é o Hamas aceitar os termos da proposta. Até o momento, o grupo ainda não deu uma resposta formal.
A situação em Gaza tem sido marcada por intensos conflitos, com esforços internacionais voltados para alcançar um cessar-fogo que possa trazer alívio à região. A aceitação de Israel representa um avanço significativo, mas a implementação do acordo depende agora da resposta do Hamas, que precisa concordar com os termos para que o cessar-fogo e a libertação dos reféns possam ser efetivados.
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