PCE dos EUA sobe 0,2%, em linha das expectativas do mercado

O PCE dos EUA registrou um aumento de 0,2% em julho, conforme esperado pelo mercado. Comparado ao mesmo mês do ano passado, o índice de preços do PCE de julho subiu 2,5%. Os dados foram divulgados pela Bureau of Economic Analysis (BEA) nesta sexta-feira (30). GUIA DE CORRETORAS INTERNACIONAIS: DESCUBRA QUAL A MELHOR Os preços dos bens diminuíram menos de 0,1%, enquanto os preços dos serviços subiram 0,2%. Os preços dos alimentos aumentaram 0,2%, e os preços da energia tiveram um aumento inferior a 0,1%. Excluindo alimentos e energia, o índice de preços do PCE aumentou 0,2%. O aumento de 0,4% no PCE real em julho refletiu um crescimento de 0,7% nos gastos com bens e um aumento de 0,2% nos gastos com serviços. Dentro dos bens, a maior contribuição para o aumento veio de veículos e peças automotivas. Entre os serviços, o maior contribuinte foi o setor de saúde. Leia também: Azul (AZUL4) considera fazer recuperação judicial nos EUA, diz agência de notícias PIB dos EUA sobe 3% no 2TRI24, acima da expectativa PCE dos EUA: renda dos americanos também subiu A renda pessoal disponível real subiu 0,1% em julho, enquanto as despesas de consumo pessoal reais cresceram 0,4%. Dentro deste aumento, os gastos com bens subiram 0,7% e os gastos com serviços, 0,2%. De acordo com as estimativas divulgadas pelo BEA dos EUA, a renda pessoal aumentou US$ 75,1 bilhões, representando um crescimento de 0,3% na taxa mensal de julho. A renda pessoal disponível (DPI), que é a renda pessoal menos os impostos correntes pessoais, subiu US$ 54,8 bilhões (0,3%). Já as despesas de consumo pessoal (PCE) cresceram US$ 103,8 bilhões, equivalente a 0,5%. Segundo o BEA, o aumento na renda pessoal em julho foi impulsionado pelo crescimento na compensação. O aumento de US$ 103,8 bilhões nas despesas de consumo pessoal em dólares correntes refletiu um aumento de US$ 59,3 bilhões nos gastos com serviços e US$ 44,5 bilhões nos gastos com bens. Dentro dos serviços, a maior contribuição para o aumento veio do setor de habitação e utilidades (principalmente habitação). No segmento de bens, os principais contribuintes foram veículos e peças automotivas, além de alimentos e bebidas. As despesas pessoais — que incluem o PCE, pagamentos de juros pessoais e transferências correntes pessoais — subiram US$ 103,3 bilhões em julho. A poupança pessoal foi de US$ 598,8 bilhões, e a taxa de poupança pessoal — poupança pessoal como porcentagem da renda pessoal disponível — foi de 2,9%. Tá, e aí?Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, destacou que os números do PCE dos EUA vieram em linha com o esperado. “Embora o resultado tenha sido um pouco melhor do que o previsto, com uma variação próxima a 0,15%, o número poderia ter sido mais baixo”, afirmou. Para Kautz, o aspecto mais significativo foi a desaceleração no setor de serviços e no núcleo de serviços. “Após a aceleração observada no Índice de Preços ao Consumidor (CPI), esperava-se que o PCE seguisse a mesma tendência, mas isso não ocorreu. Pelo contrário, houve uma nova desaceleração da inflação no núcleo de serviços dentro do PCE”, explicou. No geral, o economista cita que o resultado é positivo mesmo com a alta nos preços de habitação, que também se manteve dentro das expectativas. Assim, a composição e a abertura dos números foram favoráveis. “Embora o resultado esteja alinhado com o consenso e apresente uma boa composição, o Banco Central Americano deve considerar o PIB, que foi divulgado ontem com um crescimento robusto e uma revisão para cima do consumo. No entanto, do ponto de vista da inflação, o sinal é realmente positivo”, concluiu Kautz. Ouça a análise na íntegra! Você leu sobre PCE dos EUA. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!

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Victor Meira

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