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Payroll: EUA criam muito mais vagas de emprego que o esperado em maio

Payroll: EUA criam muito mais vagas de emprego que o esperado em maio

A economia dos Estados Unidos criou muito mais empregos do que o esperado no mês de maio. Divulgado nesta sexta-feira (7), o payroll, dado oficial que contabiliza cargos públicos e privados não-agrícolas, registrou 272 mil novos postos de trabalho, quando a expectativa era por 190 mil.

A geração de vagas em abril foi revisada, de 175 mil para 165 mil. A de março, de 315 mil para 310 mil.

O salário médio por hora subiu 0,4% no mês, ante expectativa de 0,3%. Na base anual, subiu 4,1%, ante projeção de 3,9%.

A taxa de desemprego ficou em 4%, quando a projeção era 3,9%.

O resultado impacta as expectativas ­para o corte de juros nos Estados Unidos. Até aqui, o mercado vinha projetando dois cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), banco central americano, ainda este ano, mas só a partir de setembro. O dado do payroll de hoje reduz ainda mais o ímpeto do Fed em reduzir as taxas.

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Agora, o mercado já precifica maior probabilidade de apenas um corte de 0,25 ponto percentual (p.p.) dos juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) em 2024.

Conforme o CME Group, a expectativa agora cai para um corte este ano. Segundo o levantamento, 40% dos investidores estimam que o banco central americano corte os juros do atual patamar de 5,25% a 5,5% para 5% a 5,25% até o fim do ano. Outros 37% ainda enxergam espaço para dois cortes de 25 pontos-base.

Ainda assim, o mercado ainda precifica o primeiro corte do Fed na reunião de setembro, com 50% de probabilidade. Antes do payroll, 55% estimavam este cenário. A expectativa de manutenção das taxas em setembro passou de 31,3% para 45%.

taxa de desemprego EUA: payroll
Taxa de desemprego: Fonte: BLS

Tá, e aí?Stephan Kautz

Para Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, o número do payroll veio bastante forte, bem acima do esperado e longe do que o Fed gostaria de ver.

No entanto, é um resultado misto, dado que a taxa de desemprego subiu para 4%.

“Apesar do resultado forte, a gente acha que ele não representa uma reaceleração, ao mesmo tempo em que não resolve o cenário para a desaceleração do mercado de trabalho”, pondera.

Ouça o áudio na íntegra:

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