O orçamento 2026 apresentado pelo governo federal traz como um dos principais destaques a previsão de um salário mínimo de R$ 1.630. O valor projeta aumento real, considerando uma inflação estimada de 3,5% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e crescimento econômico.
A proposta está no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que define as metas fiscais e econômicas para o próximo ano.
Superávit primário e disciplina fiscal
Além do reajuste no salário mínimo, o governo manteve a meta de superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) para o orçamento 2026. A margem de tolerância é de 0,25 ponto percentual para cima ou para baixo, o que permite certo grau de flexibilidade. Ainda assim, o documento afirma que, mesmo considerando despesas que não entram na meta — como precatórios —, o resultado pode atingir 0,28% do PIB, dentro dos limites do novo arcabouço fiscal.
O PLDO 2026 reafirma a trajetória de ajuste fiscal traçada nos anos anteriores. A expectativa do governo é de crescimento gradual dos superávits primários: 0,5% do PIB em 2027, 1% em 2028 e 1,25% em 2029. Para 2025, a meta é de equilíbrio fiscal, com resultado primário zerado.
PIB e inflação sob controle
A projeção de crescimento do PIB para 2026 é de 2,5%, repetindo a expectativa do PLDO anterior. Para 2025, a estimativa é um pouco menor, de 2,31%. A inflação também deve ficar sob controle, com previsão de 3,5% em 2026, próxima da meta. Em 2025, a expectativa é de inflação um pouco mais elevada, em 4,9%.
Dívida pública em trajetória de alta controlada
O documento do orçamento 2026 também detalha as projeções da dívida bruta do governo geral. A expectativa é que a dívida atinja 78,1% do PIB em 2026, número ligeiramente acima da estimativa anterior (77,9%).
A tendência de alta segue nos anos seguintes, com projeção de 80,6% em 2035. Apesar do aumento, o governo afirma que a trajetória é “de alta controlada”.
Previsão para 2026
Para o ano de 2026, o governo estima uma receita líquida de transferências no valor de R$ 2,576,8 trilhões e despesas primárias de R$ 2,593,7 trilhões. Já para 2025, as projeções são de R$ 2,360,1 trilhões em receita e R$ 2,389,6 trilhões em despesas.
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