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Opep: projeção da demanda fica inalterada em 2,4 milhões de barris por dia

Opep: projeção da demanda fica inalterada em 2,4 milhões de barris por dia

O relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado nesta quarta-feira (4), revelou que a projeção de crescimento da demanda mundial para este ano ficou inalterada em 2,4 milhões de barris por dia.

Entre as diferentes regiões do mundo, no grupo dos países que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deverá ter um leve aumento na demanda em 0,1 milhão de barris/dia. Enquanto isso, países fora desse bloco deverá ter uma elevação da demanda de 2,3 milhões de barris/dia. Mas esse aumento é compensado pela queda da projeção para países da Ásia.

A projeção do ano que vem revelou que a demanda mundial deverá ficar em torno de 2,2 milhões de barris/dia, também inalterada com relação à leitura anterior do relatório. Países da OCDE deverão contribuir com um aumento de 0,3 milhão de barris/dia em sua demanda. Só Índia, China, Oriente Médio deverão contribuir com 2 milhões de barris/dia na demanda.

Opep: oferta de países fora do bloco deve crescer 1,6 milhão de barris/dia

Com relação à oferta, a previsão de crescimento de países que não fazem parte da Opep foi elevada para 1,6 milhão de barris/dia para este ano. Os principais impulsionadores são países como Estados Unidos, Brasil, Noruega, Cazaquistão, Guiana e China.

Para 2024, espera-se que a produção de líquidos destes países cresça 1,4 milhão de barria por dia, ficando inalterada em relação à avaliação do mês anterior. Principais impulsionadores do crescimento da oferta de líquidos no próximo ano serão os EUA, Canadá, Guiana, Brasil, Noruega e Cazaquistão.

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Sobre os preços, em agosto, a Cesta de Referência da OPEP aumentou US$ 6,27, ou 7,7%, em relação ao mês anterior, para uma média de US$ 87,33 por barril. O contrato mensal do Brent subiu US$ 4,94, ou 6,2%, no comparativo mensal, para uma média de US$ 85,10, e WTI, negociado em Nova York, nos Estados Unidos, o contrato aumentou US$ 5,29, ou 7,0%, no comparativo mensal, para uma média de US$ 81,32.

O relatório também abordou sobre a previsão do crescimento econômico mundial, cuja projeção permanece inalterada em 2,7% para este ano e em 2,6% para o ano que vem. A economia norte-americana – maior consumidor do mundo – tem uma previsão de crescimento de 1,8% para este ano e 0,7% para no ano que vem.

Já a estimativa para a zona do euro, também permanece inalterada em 0,6% e 0,8%, para este ano e para 2024, respectivamente. Enquanto isso, a previsão de crescimento econômico do Japão foi revisado para 1,5%, enquanto o crescimento previsto para 2024 permanece inalterado em 1,0%.

Por sua vez, a economia da China neste ano tem uma previsão de crescimento mantida em 5,2%, enquanto que para 2024, a estimativa foi reduzida para 4,8%.

Para o Brasil, o relatório da Opep pervê um crescimento revisado para cima, para 2,1%, enquanto o crescimento para 2024 permanece em 1,2%. Por fim, para a Rússia, a previsão de crescimento neste ano foi revisada para cima para 1%, mantendo-se nesse mesmo nível no próximo ano, de acordo com o relatório da Opep.