O bilionário Elon Musk voltou a polemizar ao anunciar em sua rede social X que pretende colocar em licença administrativa os funcionários que não retornarem imediatamente ao trabalho presencial. A medida contraria a diretriz anterior do governo de Joe Biden, que permitia um modelo híbrido de trabalho, no qual os funcionários poderiam dividir sua carga horária entre o home office e o presencial.
Musk, que sempre se posicionou contra o trabalho remoto, afirmou nesta segunda-feira (24) que a DOGE, agência governamental criada durante a administração Trump para otimizar os gastos públicos, também defende o retorno total dos trabalhadores aos escritórios. Segundo Musk, os que não cumprirem a exigência poderão ser colocados em licença não remunerada.
A DOGE também impôs regras mais rígidas para os funcionários, exigindo que eles relatem suas atividades por e-mail semanalmente, detalhando suas funções e o que produziram no período. Caso falhem em cumprir essa diretriz, poderão ser demitidos.
Those who ignored President Trump’s executive order to return to work have now received over a month’s warning.
Starting this week, those who still fail to return to office will be placed on administrative leave. https://t.co/7XRj6W21eXPublicidade— Elon Musk (@elonmusk) February 24, 2025Publicidade
Participação de Musk no governo Trump
Elon Musk, dono da Tesla e do X, tem histórico de alinhamento com políticas conservadoras e já teve encontros estratégicos com Donald Trump durante sua passagem pela Casa Branca.
Em sua gestão, Trump manteve o bilionário por perto como uma voz influente no setor privado, buscando reduzir regulações e custos para grandes corporações. O atual posicionamento do bilionário reforça sua tendência de defender a eficiência empresarial em detrimento de modelos de trabalho mais flexíveis.
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