O governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, anunciou nesta quarta-feira (8) a realização da primeira privatização sob sua gestão. A medida envolveu a transferência de uma participação majoritária da empresa metalúrgica Impsa para um consórcio com capital norte-americano, marcando o início de uma nova era econômica no país.
O anúncio foi feito pelo ministro da Economia, Luis Caputo, que utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para compartilhar a notícia. “Privatizamos a Impsa”, declarou o ministro, acompanhado por uma explicação sobre os detalhes do acordo envolvendo a Industrias Metalúrgicas Pescarmona.
De acordo com a declaração oficial do Ministério da Economia, a decisão de alienar as ações controladas pelo Estado está alinhada com a meta do governo de alcançar “déficit zero”. Essa meta inclui a determinação de não utilizar recursos públicos para financiar empresas privadas. “Com essa medida, criamos as condições para que a empresa continue operando de forma sustentável dentro de uma estrutura de economia de mercado”, afirmou o comunicado.
A província de Mendoza, que também detém uma participação acionária na Impsa, manifestou seu apoio à decisão do governo federal. Segundo as autoridades locais, a privatização representa uma oportunidade de fortalecer a viabilidade econômica da empresa e atrair investimentos estrangeiros.
Essa ação reflete o compromisso do governo de Milei com políticas de austeridade e liberalismo econômico, reduzindo a presença do Estado no setor privado. A privatização da Impsa é vista como um marco inicial na implementação de reformas voltadas à recuperação econômica e à abertura de mercado no país.
Com a alienação, o governo busca demonstrar que o setor privado pode liderar a revitalização de empresas estratégicas, enquanto os cofres públicos permanecem focados em outras prioridades.
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