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“Exigentíssima”: meta de inflação pode mudar?

“Exigentíssima”: meta de inflação pode mudar?

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na quarta-feira (23) que as contas públicas estão mais equilibradas e que os preços estão completamente sob controle para a meta de inflação estipulada. “Os núcleos estão rodando abaixo da meta, que é exigentíssima. Uma meta para um país com as condições do Brasil, de 3% de inflação é um negócio inimaginável“, destacou.

Haddad disse que a taxa de juros atual, de 10,50%, é estabelecida para uma inflação projetada para o ano a 3,70%. “Diminua 10,50% de 3,70% e veja em que altura está andando o juro real no Brasil. Nós estamos ainda em um campo muito restritivo de política monetária”, opinou.

Para o ministro, a inflação atual é uma das mais baixas da história do país. Ainda assim, Haddad disse que não são apenas os juros que diminuem a inflação. “Nós estávamos trabalhando no sentido de fazer o trabalho do lado fiscal”, apontou.

O primeiro quadrimestre de 2024 cumpriu com as expectativas da equipe econômica, para Haddad, apesar de serem consideradas exageradas, segundo ele.

Isso está acontecendo, tanto do ponto de vista de crescimento, quanto do ponto de vista de inflação, quanto do ponto de vista de geração de emprego, quanto do ponto de vista fiscal”, disse.

Meta da inflação pode mudar?

No Brasil, a meta de inflação é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e cabe ao Banco Central (BC) tomar as medidas necessárias para atingi-la. O índice de preços utilizado é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A meta se refere à inflação acumulada ao longo do ano. Por exemplo, a meta para 2023 é de 3,25%.

O CMN define em junho a meta para a inflação de três anos para frente. Esse horizonte mais longo reduz incertezas e melhora a capacidade de planejamento das famílias, empresas e governo.

Atualmente, a meta de inflação para 2023 está em 3,25%. Para 2024 e 2025, as metas são de 3%. Para os três anos, há uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.