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IPCA-15 sobe 0,21% em abril e fica abaixo das projeções

IPCA-15 sobe 0,21% em abril e fica abaixo das projeções

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,21% em abril, abaixo das expectativas do consenso LSEG de analistas, que previam uma inflação mensal de 0,29% e uma taxa anual de 3,86%. Em março, o índice foi de 0,36%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (26).

 Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 3,77%, abaixo dos 4,14% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2023, o IPCA-15 foi de 0,57%. O desempenho foi principalmente influenciado pelo grupo de Alimentação e Bebidas, que registrou um aumento de 0,61%, contribuindo com 0,13 ponto percentual para o índice geral.

PeríodoTaxa
Abril de 20240,21%
Março de 20240,36%
Abril de 20230,57%
Acumulado do ano1,67%
Acumulado nos últimos 12 meses3,77%
Fonte: IBGE

IPCA-15: grupos analisados

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas Transportes (-0,49%) registrou queda em abril. O maior impacto (0,13 p.p.) veio de Alimentação e bebidas (0,61%), seguido de Saúde e cuidados pessoais (0,78% e 0,10 p.p.). As demais variações ficaram entre o 0,03% de Artigos de residência e o 0,41% de Vestuário.

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No grupo Alimentação e bebidas (0,61%), a alimentação no domicílio subiu 0,74% em abril. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (17,87%), do alho (11,60%), da cebola (11,31%), das frutas (2,59%) e do leite longa vida (1,96%). No lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa (-8,72%) e as carnes (-1,43%).

GrupoVariação (%)Impacto (p.p.)
MarçoAbrilMarçoAbril
Índice Geral0,360,210,360,21
Alimentação e bebidas0,910,610,190,13
Habitação0,190,070,030,01
Artigos de residência-0,580,03-0,020
Vestuário-0,220,41-0,010,02
Transportes0,43-0,490,09-0,1
Saúde e cuidados pessoais0,610,780,080,1
Despesas pessoais-0,070,4-0,010,04
Educação0,140,050,010
Comunicação-0,040,1700,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema  Nacional de Índices de Preços ao Consumidor.   

A alimentação fora do domicílio (0,25%) desacelerou em relação ao mês de março (0,59%), em virtude da alta menos intensa da refeição (0,76% em março para 0,07% em abril). O lanche (0,47%) teve variação superior à registrada no mês anterior (0,19%).

Em Saúde e cuidados pessoais (0,78%), a maior contribuição (0,05 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (1,36%), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março. Além disso, o item plano de saúde (0,77%) segue incorporando as frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos para o ciclo de 2023 a 2024.

No grupo Habitação (0,07%), a alta da taxa de água e esgoto (0,05%) foi influenciada pelo reajuste de 1,95% em Goiânia (0,90%), a partir de 1º de abril. Em energia elétrica residencial (-0,07%), houve reajustes de 3,84%, a partir de 15 de março, e de 2,76%, a partir de 19 de março, aplicados nas duas concessionárias pesquisadas no Rio de Janeiro (2,34%).

No grupo Transportes (-0,49%), houve queda na passagem aérea (-12,20% e -0,09 p.p.). Em relação aos combustíveis (-0,03%), somente o etanol (0,87%) teve alta, enquanto o gás veicular (-0,97%), o óleo diesel (-0,43%) e a gasolina (-0,11%) registraram queda nos preços.

Ainda em Transportes, a variação do ônibus urbano (-0,05%) foi influenciada pela unificação de tarifas em Recife (-0,73%), a partir de 3 de março. Em ônibus intermunicipal (0,44%), reajustes foram aplicados no Rio de Janeiro (2,83%), a partir de 24 de fevereiro. A alta do subitem metrô (0,39%) decorre do reajuste de 8,69% nas tarifas, a partir de 12 de abril, no Rio de Janeiro (1,16%).

Índices Regionais

Quanto aos índices regionais, nove áreas tiveram alta em abril. A maior variação foi registrada em Recife (0,57%), por conta das altas do tomate (27,79%) e da gasolina (5,13%). Já o menor resultado ocorreu em Fortaleza (-0,02%), que apresentou queda nos preços da passagem aérea (-17,10%) e da gasolina (-4,80%).

RegiãoPeso Regional (%)Variação Mensal (%)Variação Acumulada (%)
MarçoAbrilAno12 meses
Recife4,710,460,572,193,52
Belém4,460,740,332,474,44
Salvador7,190,230,311,813,55
Rio de Janeiro9,770,350,311,843,63
Brasília4,840,400,230,813,83
Curitiba8,090,460,231,513,31
São Paulo33,450,310,221,563,93
Belo Horizonte10,040,420,142,484,82
Goiânia4,960,140,081,542,99
Porto Alegre8,610,32-0,010,842,85
Fortaleza3,880,48-0,021,924,31
Brasil100,000,360,211,673,77
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, SistemaNacional de Índices de Preços ao Consumidor.

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