A Inflação anual na zona do euro alcança 10% em setembro, ante os 9,1% de agosto, conforme levantamento da Eurostat divulgado na manhã desta sexta-feira (30). Trata-se de uma projeção, ou flash de estimativa do serviço de estatística da União Europeia.

Analisando as principais componentes da inflação da área do euro, espera-se que a energia tenha a taxa homóloga mais elevada do setembro (40,8%, ante 38,6% em agosto), seguido por alimentação, álcool e tabaco (11,8%, ante 10,6% em agosto), bens industriais não energéticos (5,6%, ante 5,1% em agosto) e serviços (4,3%, contra 3,8% em agosto).

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Taxa de desemprego na zona do euro

Em relação à taxa de desemprego na zona do euro, em agosto de 2022 a taxa ajustada sazonalmente foi de 6,6%, estável em relação a julho de 2022, e abaixo dos 7,5% em agosto de 2021.

A taxa de desemprego da UE foi de 6,0% em agosto de 2022, também estável em comparação com julho de 2022 e abaixo de 6,8% em agosto de 2021.

O Eurostat estima que 12,921 milhões de homens e mulheres na UE, dos quais 10,966 milhões na área do euro, foram desempregados em agosto de 2022. Em comparação com julho de 2022, o número de desempregados diminuiu 52.000 na UE e por 30.000 na zona euro. Comparado com agosto de 2021, o desemprego diminuiu 1,682 milhão na UE e por 1,358 milhões na área do euro.

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PIB do Reino Unido

O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido subiu 0,2% no 2º trimestre ante anterior, mostra leitura final divulgada pela Eurostat.

A elevação de 0,2% se dá no período de abril e junho, em dado revisado para cima de uma leitura anterior de contração de 0,1%, o que significa que a economia britânica ainda não caiu em uma recessão.

Mas a agência revisou para baixo sua estimativa para a recuperação do Reino Unido da pandemia de Covid-19, refletindo um impacto maior na economia do que se pensava em 2020, quando lockdowns sanitários fecharam empresas em todo o país.

Mercado de energia

Para o velho continente, espera-se que a União Europeia (EU) aprove uma ampla intervenção no mercado de energia. A expectativa é de que os ministros de energia aprovem os principais princípios de um plano de 140 bilhões de euros para combater os esforços de Moscou de privar o continente de gás natural e prejudicar sua economia.

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