Invista no seu carro com inteligência
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Economia
Notícias
Inflação: BTG (BPAC11) revisa projeção de IPCA para 5,8% neste ano

Inflação: BTG (BPAC11) revisa projeção de IPCA para 5,8% neste ano

O banco BTG Pactual (BPAC11) avaliou que a inflação dá sinais de melhora, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Porém, ainda é preciso certos cuidados. No cenário nacional, o banco revisa a projeção de inflação para 5,8% ao fim de 2022.

“Para nosso cenário de IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, levando em consideração a surpresa do número agregado, somado às coletas mais pressionadas em Alimentos in natura e Combustíveis, revisamos nossas expectativas de IPCA de 5,5% para 5,8% em 2022”, diz trecho do relatório.

Segundo o relatório do banco, o IPCA de outubro apresentou alta de 0,59%, após três meses consecutivos de deflação, 10 pontos base acima do esperado pelo consenso de mercado.

A surpresa em relação à projeção se deu em itens voláteis, com destaque para Combustíveis (-1,27% contra -1,99% esperado), e em Bens Industriais (+0,75% contra projeção de +0,43%).

Já o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou a terceira deflação consecutiva, com queda de 0,97% ante projeção de -0,84%, ou seja, maior que a esperada pelo consenso de mercado. Os principais catalisadores para o movimento foram as quedas apresentadas nos preços de óleo diesel, leite in natura, adubos e fertilizantes, algodão e cana-de-açúcar.

Inflação dá sinais de melhora também nos EUA

O relatório do BTG informa que a inflação dá sinais de melhora também nos Estados Unidos. O CPI dos EUA (inflação ao consumidor), apresentou alta de 0,4%, 20 bps abaixo do esperado pelo consenso, ficando estável em relação ao número de setembro, apesar da contribuição positiva de Energia a partir da aceleração dos preços da gasolina.

O núcleo do CPI também registrou dado abaixo do esperado, registrando uma alta de 0,27% ante 0,50% esperada pelo consenso, arrefecendo de 6,66% para 6,31% na comparação anual.

“Em suma, observamos uma leve melhora na composição do indicador, com destaque para os itens mais voláteis do núcleo. Resultado que reforça o cenário de desaceleração do ritmo de alta de juros na próxima reunião do FOMC”, diz trecho do relatório.

Fomc: sem espaço para afrouxamento monetário

Apesar da melhora na leitura, alguns componentes da divulgação do CPI e as métricas de expectativas de inflação ainda sinalizam que não há espaço para afrouxamento do discurso do FOMC em relação ao ciclo de juros, e este deve se manter adverso devido ao quadro de aperto no mercado de trabalho.

Para o cenário de inflação, aluguéis devem seguir como principal vetor altista no curto prazo e manter o núcleo e demais métricas menos voláteis acompanhadas pelo Fed (Federal Reserve) em patamar elevado.

Por outro lado, a redução da poupança das famílias e o temor do cenário recessivo, a despeito do apertado mercado de trabalho, deve continuar exercendo pressões baixistas sobre os gastos com bens, especialmente duráveis – cujo preço também se beneficia pela normalização das cadeias produtivas. O banco projeta CPI de 7,6% para 2022 e 3,5% para 2023.

Quer saber mais sobre inflação e como investir melhor? Preencha este cadastro que um assessor da EQI Investimentos entrará em contato