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IBGE revisa PIB de 2019, com redução na alta de 1,4% para 1,2%

IBGE revisa PIB de 2019, com redução na alta de 1,4% para 1,2%

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2019 cresceu ligeiramente menos do que o estimado anteriormente. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 foi revisado de 1,4% para 1,2%. A revisão é conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Sistema de Contas Nacionais, na manhã desta sexta-feira (5).

A estimativa anterior tinha como base as Contas Nacionais Trimestrais. Estas foram revisadas em novembro de 2020, na divulgação do PIB do terceiro trimestre do ano passado. De acordo com o IBGE, os dados sobre o desempenho da indústria extrativa foram os principais responsáveis pela revisão. A causa seriam os impactos do rompimento da barragem de rejeitos minerais da Vale em Brumadinho (MG).

Em 2019, o PIB somou R$ 7,389 trilhões, antes de a economia ser atingida pela pandemia. O PIB per capita foi de R$ 35.161,70, uma alta de 0,4% em relação a 2018.

Já os dados definitivos calculados pelo Sistema de Contas Nacionais apontam que o crescimento do PIB de 2019 se deu com um avanço de 0,4% na agropecuária, uma queda de 0,7% na indústria e um crescimento de 1,5% nos serviços.

IBGE

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IBGE revisa dados por conta de Brumadinho

Conforme o IBGE, a revisão com os dados anuais, aconteceu por conta do PIB da indústria. Houve “incorporação de novos dados sobre o impacto econômico do rompimento da barragem de Brumadinho”, operada pela mineradora Vale, em Minas Gerais.

O rompimento ocorreu em janeiro de 2019. Com os novos dados, o IBGE revisou o desempenho do PIB da indústria extrativa de uma queda de 0,9% para um tombo de 9,1%. “O impacto dessa revisão sobre a taxa de crescimento do Valor Adicionado Bruto da Indústria foi de -1 ponto porcentual”, diz o IBGE, em nota.

Além disso, o consumo das famílias cresceu 2,6% em 2019. O consumo do governo caiu 0,5% e a formação bruta de capital fixo (FBCF) avançou 4,0%. Com o crescimento da FBCF, a taxa de investimento ficou em 15,5% do PIB, 0,4 ponto porcentual (p.p.) acima de 2018.