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Haddad: déficit primário de 2024 ficará em 0,1% e PIB será de 3,6%

Haddad: déficit primário de 2024 ficará em 0,1% e PIB será de 3,6%

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (7), em entrevista à GloboNews, que o déficit primário do Brasil em 2024 será de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB), menor do que o esperado pelo mercado. Ele também projetou um crescimento econômico de 3,6% no próximo ano.

Haddad criticou as falhas recorrentes nas previsões econômicas e ressaltou que, há um ano, analistas estimavam um déficit de 0,8% do PIB para 2023. 

Vamos terminar o ano com 0,1% do PIB, mesmo considerando o impacto de 0,27% para atender à tragédia no Rio Grande do Sul”, destacou.

Questionado sobre medidas adicionais após a aprovação do novo arcabouço fiscal, Haddad foi enfático: “Não vamos parar de trabalhar”. Ele também reafirmou o compromisso do governo em entregar contas públicas organizadas, sem práticas como maquiagem contábil ou venda de estatais a preços baixos.

Haddad comentou sobre a reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrida ontem (6), que teve o orçamento de 2025 como foco. O ministro defendeu maior diligência e cuidado na gestão fiscal.

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O orçamento de 2025, que será votado em fevereiro, deve ser ajustado para contemplar o pacote de corte de gastos já aprovado pelo Congresso. Apesar de não especificar novas medidas, Haddad disse que o governo continua avaliando as necessidades de adequação das despesas públicas.

Podemos chegar a 2026 comendo até filé mignon, diz Haddad

Haddad afirmou que, com a implementação do novo arcabouço fiscal, o endividamento público será estabilizado e poderá iniciar um movimento de queda. O ministro enfatizou que o governo descartou fixar uma meta específica para a dívida.

O cenário otimista inclui a possibilidade de alcançar 2026 com as contas públicas em equilíbrio. “Espero que comendo até filé mignon”, brincou Haddad, em referência à promessa do presidente Lula de melhorar o acesso da população a alimentos de qualidade, como a picanha.

Cenário internacional e vantagens competitivas

Em relação ao cenário externo, Haddad destacou que o Brasil está bem posicionado em comparação aos países vizinhos. Ele apontou que o futuro governo de Donald Trump, caso eleito, pode trazer incertezas para a economia mundial.

O ministro também mencionou o acordo entre o Mercosul e a União Europeia como uma oportunidade estratégica, além de programas nacionais como o crédito de carbono, combustível do futuro e nova indústria Brasil, que, segundo ele, têm potencial para impulsionar o desenvolvimento econômico do país.

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