A guerra em Israel continua em uma tensão cada vez maior. Nesta quarta-feira (9), o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, prometeu uma retaliação “letal” e “surpreendente” contra o Irã.
“Eles não entenderão o que aconteceu e como. Eles verão os resultados”, afirmou Gallant, em referência às futuras ações do país na região, de acordo com a Associated Press.
Os comentários do ministro ocorreram poucas horas após uma conversa entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Na ligação, ambos líderes alinharam informações sobre a ofensiva israelense contra o Irã, reforçando a cooperação entre os dois países em questões de segurança e estratégia militar.
Há alguns semanas, Biden adiantou que não apoiava qualquer tipo de ação de Israel contra instalações de petróleo e nucleares iranianas, que poderia causar uma instabilidade a nível mundial.
Guerra em Israel completa um ano
A guerra em Israel completou um ano de combates esta semana, sem que haja uma perspectiva de término ou de um cessar-fogo próximo. Aliás, o conflito promete escalar ainda mais.
Recentemente, as tropas do governo de Tel-Aviv intensificaram os bombardeios no sul do Líbano, local onde está situado grande parte do grupo extremista Hezbollah, que disparou dezenas de foguetes contra Israel há poucas semanas.
Além disso, houve ainda o ataque do Irã, dando indícios de que o conflito pode se espalhar. Na terça-feira (9), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, expressou sua preocupação sobre uma possível expulsão da agência de refugiados do órgão de Gaza. Para ele, isso poderia ser uma “catástrofe”.
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“A UNRWA (órgão das Nações Unidas para apoio a refugiados), mais do que nunca, é indispensável: é insubstituível”, disse ele.
Antes disso, ele próprio passou a ser considerado “persona non grata” no território israelense após ter feito críticas ao governo de Tel-Aviv, sobre como tem sido conduzido a guerra.
Como começou o conflito
Há cerca de um ano, a guerra começou quando o grupo Hamas, que comandava a Faixa de Gaza, invadiu com dezenas de soldados o sul de Israel, prendendo pessoas e fazendo diversos reféns. Essa foi a primeira invasão de um grupo armado ao território israelense desde a fundação do estado moderno, em 1948.
A partir daí, Israel passou bombardear de forma intensa a faixa de terra dominada pelos palestinos. Alguns reféns foram soltos meses depois, enquanto outros ainda estão sob domínio dos extremistas islâmicos.
Porém, à medida em que o tempo foi passando, Israel passou a sofrer críticas de outros países, incluindo o Brasil, sobre a forma como tem conduzido a guerra. Isso porque muitos civis foram mortos ou feridos em grande escala. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, chegou a tratar do tema como “genocídio”, fala repudiada pelo estado judeu.
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