O magnata norte-americano George Soros entregou suas empresas e sua fortuna ao filho mais novo Alexander Soros. A informação os principais jornais do país.
O patriarca, atualmente com 92 anos, é um investidor e filantropo húngaro-estadunidense. Sua agência filantrópica é a Open Society Foundation.
Já o herdeiro escolhido tem 37 anos e é filho dele com Susan Weber — os dois se separaram em 2004. Ele é formado pela Universidade de Nova York.
Ao “The Wall Street Journal”, ele afirmou ser “mais político” que o pai e já esteve reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.
De acordo com o periódico, a relação do novo comandante da Open Society com o Brasil vai além. No passado, Alex visitou áreas remotas da Amazônia para entender as necessidades das lideranças indígenas da região.

George Soros e Alex
Ainda de acordo com o WSJ, Alex tem uma meta política bem-definida: ele pretende fazer oposição ao ex-presidente Donald Trump (2017-2021), caso este se coloque, novamente, na corrida para a Casa Branca.
Uma das heranças intangíveis que Alex herda do pai é um certo ranço que os ultraconservadores têm contra a família por conta de supostos ataques com conotações antissemitas.
Vale lembrar que Soros iniciou uma rede de fundações (Open Society Foundations ou OSF) na década de 1980, investindo em todo o mundo em prol de diversas causas, como reformas econômicas e judiciais, direitos das minorias, refugiados e liberdade de expressão.
Dinheiro na mão e seu papel
Em entrevista concedida por Alex ao WSJ no domingo, ele disse que “adoraria ver o dinheiro não desempenhando um papel tão importante na política, mas enquanto a outra parte o fizer (por meio de contribuições), nós também teremos que continuar fazendo”.
A expectativa do mercado é que, sob a administração dele, a OSF deve continuar seguindo o mesmo caminho – apoiando democracias e figuras políticas mais progressistas nos Estados Unidos – mas também adicionar outras causas, como o direito ao aborto e a igualdade de gênero.
Ele foi eleito presidente do conselho das fundações em dezembro e agora lidera as atividades políticas agrupadas no chamado “super PAC”, uma estrutura que desembolsa fundos para as campanhas dos candidatos políticos em disputa.
Alex é o único membro da família que faz parte do comitê de investimentos do Soros Fund Management, a entidade que supervisiona os fundos filantrópicos.
Destinação dos recursos
O jornalão americano traz, ainda, que a maior parte dos US$ 25 bilhões (cerca de R$ 122 bilhões) com os quais o fundo está dotado será destinada à OSF nos próximos anos, e US$ 125 milhões (R$ 610 milhões) foram destinados ao super PAC.
O filho de Soros também apoia programas que incentivam eleitores latinos e afro-americanos a votar e pede aos legisladores democratas que interajam mais com seus eleitores.
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