O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a estimativa para o PIB brasileiro neste ano, de 1,2%, previsto em abril, para 2,1%, conforme registrado no documento Panorama Econômico Mundial.
De acordo com o levantamento, o aumento ocorre após o bom resultado do PIB no primeiro trimestre, puxado pela agropecuária, que também ajudou a impulsionar o setor de serviços.
Também traz que a projeção para o PIB brasileiro em 2024, no entanto, foi reduzida para 1,2%, ante avanço de 1,5% previsto em abril.
E acrescenta que, considerando a economia mundial, o FMI melhorou sua projeção para 2023.
O Fundo prevê crescimento de 3% do PIB global. Embora ainda seja uma desaceleração em relação à expansão de 3,5% no ano passado, é superior à projeção de 2,8% em abril. Os grandes destaques serão Índia, com alta de 6,1%, e China, com expansão de 5,2%.
Vale lembrar que o Produto Interno Bruto representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado. O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade econômica de uma região.
Já o FMI é uma organização internacional criada em 1944 na Conferência de Bretton Woods com o objetivo, inicial, de ajudar na reconstrução do sistema monetário internacional no período pós-Segunda Guerra Mundial.
No acumulado de 2022 o PIB brasileiro ficou assim:
- Serviços: 4,2%
- Indústria: 1,6%
- Agropecuária: -1,7%
- Consumo das famílias: 4,3%
- Consumo do governo: 1,5%
- Investimentos: 0,9%
- Exportações: 5,5%
- Importação: 0,8%
Ou seja, o PIB avançou 2,9%, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme divulgado em março deste ano.
Em valores correntes, o PIB brasileiro totalizou R$ 9,9 trilhões em 2022, com taxa de investimento de 18,8%. O PIB per capita teve alta real de 2,2% ante o ano anterior e alcançou R$ 46.154,60 em 2022.
PIB Brasileiro
O BTG Pactual (BPAC11), por sua vez, elevou sua projeção para o PIB brasileiro em 2023, passando de 1,9% para 2,2%. O relatório foi divulgado dia 11 de julho de 2023.
Para o banco de investimentos, houve melhora das condições financeiras domésticas e, por conta disso, também fez um pequeno ajuste em suas estimativas para a inflação no período, de olho no cenário para os preços de combustíveis e o câmbio mais apreciado.
Em sua revisão mensal de cenário, o BTG elevou a projeção para a expansão econômica de 1,9% para 2,2% e de 2024 de 0,7% para 1,0%. O ajuste se deve a um declínio mais pronunciado da taxa de juros real ‘ex-ante’ (‘antes do fato’), que chega a 5,2% no fim de 2024, contra 6,5% da projeção anterior.
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