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Fim do rotativo? Parcelamento do cartão pode ser taxado, diz Campos Neto

Fim do rotativo? Parcelamento do cartão pode ser taxado, diz Campos Neto

O grupo formado por Banco Central, governo e bancos, deve definir nas próximas semanas o fim do crédito rotativo dos cartões e a criação de uma tarifa para as compras parceladas sem juros. A informação é do presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, em depoimento no Senado nesta quinta-feira (10).

A taxa de juros do crédito rotativo ficou em 437,3% ao ano em junho deste ano.

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Campos Neto disse que há ainda 90 dias para “apresentar uma solução”, que está se encaminhando para que não haja mais rotativo, “que o crédito vá direto para o parcelamento, e que a taxa seja em torno de 9% (ao mês)”, ao ser questionado sobre os juros elevados cobrados nos atrasos do cartão de crédito.

Ou seja, você extingue o rotativo e quem não paga o cartão vai direto para um parcelamento ao redor de 9%, e a gente cria algum tipo de tarifa para desincentivar esse financiamento, esse parcelamento sem juros tão longo”, apontou, referindo-se às compras parceladas sem juros e que chegam a mais de dez meses. 

Campos Neto disse também que “o objetivo não é acabar com o parcelamento sem juros, mas que ele fique mais disciplinado, de uma forma bem faseado, para não prejudicar o consumo”. 

No Senado, Campos Neto relaciona queda de juros a metas fiscais

O presidente do Banco Central relacionou a queda dos juros brasileiros, no longo prazo, à melhora do cenário fiscal no país, com a aprovação definitiva do novo arcabouço fiscal e o cumprimento da regra pelo governo.

Quando você tem uma melhora fiscal por queda de gastos, você tem um efeito mais positivo na inflação do que quando você tem uma queda fiscal por aumento de receitas, mas também é importante reconhecer que o Brasil tem uma história de crescimento de gastos, em termos reais, alta”, afirmou o economista, deixando claro que não se tratava de uma crítica “deste governo, nem do outro, é histórico”.

A presença de Campos Neto no Senado foi a primeira aparição pública do presidente do Banco Central desde a queda da Selic para 13,25%, na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) na última semana.

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