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Confiança da Construção sobe 1,4 ponto em agosto; INCC-M varia 0,33% em igual mês

Confiança da Construção sobe 1,4 ponto em agosto; INCC-M varia 0,33% em igual mês

O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 1,4 ponto em agosto, para 98,2 pontos, maior nível desde dezembro de 2013 (98,3 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,6 ponto.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getulio Vargas (FGV), e foram divulgados na manhã desta sexta-feira (26).

Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, Ana Maria Castelo disse que o sentimento de melhora na situação dos negócios atual e dos próximos meses voltou a prevalecer entre as empresas da construção em agosto.

Segundo ela, o aumento da confiança no mês recuperou a queda anterior, embora ainda permaneça abaixo do nível de neutralidade. Apesar de uma percepção mais favorável sobre a situação atual e a despeito das últimas medidas voltadas ao segmento de habitação social, as expectativas estão mais pessimistas que há um ano, o que sinaliza um cenário ainda desafiador à frente.

Já o segmento de infraestrutura registrou maior queda do indicador na comparação interanual, o que pode ser resultado da perspectiva de desaceleração dos investimentos relacionados ao ciclo eleitoral. “No segmento de Edificações Residenciais, as expectativas referentes à demanda prevista ficaram mais otimistas na comparação com julho”, destacou.

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Imagem mostra a evolução da confiança da construção da FGV.

Confiança da Construção

Ainda de acordo com o levantamento, a alta do ICST em agosto foi influenciada pela tanto pela melhora das avaliações sobre o momento atual quanto pelas perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,6 ponto, para 96,4 pontos, maior nível desde maio de 2014 (97,6 pontos). O resultado do ISA foi devido à melhora do indicador de situação atual dos negócios, que subiu 3,9 pontos, para 96,2 pontos.

Já o indicador de volume da carteira de contratos recuou 0,8 ponto, para 96,5 pontos. O Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 1,2 ponto, para 100,1 pontos. Esse resultado decorre principalmente do maior otimismo sobre o indicador que mede a demanda prevista para os próximos três meses, que subiu 1,7 ponto, para 102,8 pontos.

Por sua vez, o indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses, que avançou 0,6 ponto, para 97,3 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção ficou relativamente estável ao variar -0,2 ponto percentual (p.p), para 77,7%. O Nuci de Mão de Obra também ficou estável, permanecendo aos 78,9%, enquanto o Nuci de Máquinas e Equipamento cedeu 1,2 p.p, para 72,7%.

Imagem mostra a evolução da confiança da construção da FGV.

Atividade x Emprego Previsto

A despeito da melhora da Confiança, os indicadores relativos à percepção sobre a atividade corrente e o emprego previsto oscilaram negativamente. Em médias móveis trimestrais, o sinal segue positivo. Vale observar que, em agosto, 31,0% das empresas indicaram intenção de contratar nos próximos meses e apenas 11,9% mencionaram redução do emprego, o que sinaliza a continuidade do ciclo de crescimento do mercado de trabalho no setor da Construção.

INCC-M varia 0,33% em agosto

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) varia 0,33% em agosto, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 1,16%. Com este resultado, o índice acumula alta de 8,80% no ano e 11,40% em 12 meses.

Em agosto de 2021, o índice subira 0,56% no mês e acumulava alta de 17,05% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,60% em julho para 0,14% em agosto. O índice referente à Mão de Obra variou 0,54% em agosto, após subir 1,76%, em julho.

Imagem mostra a evolução da confiança da construção da FGV.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos variou 0,03% em agosto, após subir 0,62% no mês anterior. Todos os subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,63% para -0,08%.

A variação relativa a Serviços passou de 0,49% em julho para 0,68% em agosto. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item refeição pronta no local de trabalho, que passou de 0,29% para 1,54%.

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra variou 0,54% em agosto, após subir 1,76%, em julho.

Capitais

Todas as capitais apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.

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