O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos determinou que a Chevron encerre todas as suas operações na Venezuela até 3 de abril, em conformidade com novas diretrizes de sanções impostas pelo governo de Donald Trump. A decisão revoga a isenção concedida anteriormente à gigante petrolífera, proibindo-a de continuar exportando petróleo venezuelano para os EUA.
A medida ocorre em um momento em que a produção e as exportações de petróleo da Venezuela vinham crescendo significativamente, impulsionadas pela licença concedida à Chevron no final de 2022.
Em janeiro deste ano, mais de 30% das exportações totais do país sul-americano foram destinadas ao mercado norte-americano, garantindo uma importante fonte de receita para o governo de Nicolás Maduro.
Dados de monitoramento de embarcações mostram que as exportações de petróleo bruto e combustível da Venezuela atingiram em fevereiro seu maior volume desde novembro, totalizando uma média de 934.465 barris por dia (bpd). A China permaneceu como o principal destino, recebendo cerca de 503.000 bpd, enquanto os EUA ficaram na segunda posição com 239.000 bpd, seguidos pela Europa e Índia.
Chevron: saída pode afetar o fluxo de exportações na Venezuela
A decisão dos EUA de rescindir a licença da Chevron ocorre após críticas do governo de Donald Trump sobre a falta de progresso de Maduro em relação às reformas eleitorais e ao retorno de migrantes venezuelanos ao país. Com a revogação da permissão, a empresa terá 30 dias para suspender suas operações na Venezuela, o que pode afetar o fluxo de exportações e a produção local.
As exportações da Chevron para os EUA e outros destinos já mostraram uma queda em fevereiro, atingindo 252.000 bpd, abaixo dos 294.000 bpd registrados no mês anterior. A saída da companhia do território venezuelano representa um novo desafio para o setor energético do país, que já enfrenta dificuldades devido às sanções internacionais e à instabilidade política.
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