O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou do evento oficial acerca da privatização da Eletrobras (ELET3) por volta do meio-dia desta terça-feira, e destacou que “a maior empresa de geração de energia limpa e renovável do mundo está livre”.
A fala do ministro faz referência à desestatização da companhia que precisa investir R$ 15,7 bilhões por ano para manter sua participação de mercado, mas que até então mal conseguia investir R$ 4 bilhões.
Isso porque, segundo ele, a Eletrobras estava debaixo de um modelo esgotado, em alusão à elétrica como empresa pública o que, no entendimento do mercado, tem seus pontos negativos, dentre os quais o fato de, nesta modalidade, ser mais morosa e menos eficiente.
Ao final da fala do ministro o presidente da República, Jair Bolsonaro, e demais ministros de governo foram chamados para o toque da campainha, movimento que marca o fim do controle estatal sobre a Eletrobras. A transmissão do evento pode ser assistida aqui.
Vale lembrar que o plano da capitalização era reduzir a participação de 72% para 45%. Contudo, segundo o Valor Econômico, a Eletrobras ainda não divulgou o quadro da nova composição acionária.
Conforme o periódico, foram vendidas mais de 800 milhões de ações da empresa, ao preço de R$ 42 para cada ação ordinária da empresa, movimentando R$ 33,7 bilhões. Cerca de R$ 26,4 bilhões desses recursos devem ir para o caixa da companhia, como reserva para pagar pela renovação prevista de contratos de concessão de 22 usinas hidrelétricas antigas.
A Eletrobras foi fundada em 1961 e, por volta das 13h desta terça, as ações da companhia estavam entre as maiores altas do Ibovespa, subindo 2,67%, enquanto a bolsa brasileira amargava queda de 0,16% no mesmo horário.
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