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Dívida pública federal fecha janeiro com prejuízo de R$ 5,616 trilhões

Dívida pública federal fecha janeiro com prejuízo de R$ 5,616 trilhões

O Tesouro Nacional registrou nesta quarta-feira (23) o aumento da dívida pública federal (DPF) em janeiro. De acordo com a secretaria do órgão federal, o crescimento foi de 0,05%  no comparativo com dezembro, e este percentual, equivale a quantia de R$ 5,616 trilhões.

Outro obstáculo foi a dívida pública federal interna (DPMFI) que apontou o superavit de 0,33% no período, o que equivale ao montante de R$ 5,366 trilhões. Apesar das dificuldades internas, a dívida pública federal externa (DPFE) totalizou R$ 249,44 bilhões, o que representa queda de 5,77%.

O impacto de R$ 32,79 bilhões sobre os juros ficou balanceado com o resgate líquido, que foi de R$ 30,22 bilhões ao longo do mês de janeiro. A participação de estrangeiros da DPMFI obteve queda de 10,53%.

Ainda existiu depreciação de 26,89% na parcela da divida pública federal prefixada e redução de 4,72% nas que são atreladas ao câmbio. Em contrapartida, as frações que são corrigidas pela inflação cresceram 29,95%, assim como a parcela que tem correção pela taxa Selic, com o aumento de 38,43%.

Sobre a dívida pública federal

A dívida pública federal é um registro do Tesouro Nacional, que tem como objetivo analisar os débitos do governo. Na prática, a DPF funciona como um empréstimo que é utilizado para pagar despesas que estão acima das arrecadações de tributos e impostos.

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Os maiores entraves foram os juros, que totalizaram a quantia de R$ 32,79 bilhões, e dentro deste cenário nebuloso,   o resgate líquido de R$ 30,22 bilhões impediu um aumento ainda maior da DPF.

A dívida pública federal obteve crescimento de 12% ao longo do último ano, e existe a previsão de expansão do débito ao longo dos próximos meses de 2022.  O Tesouro Nacional acredita em um prejuízo na casa dos R$ 6 trilhões em dezembro.

Conflitos entre Ucrânia e Rússia

O custo médio das emissões de títulos públicos tiveram aumento, e o percentual de 8,90% em janeiro está acima do registro de 2021, que totalizou 8,49%. Este superávit tem relação com o crescimento dos juros básicos, medida esta, implantada pelo Banco Central para conter a inflação.

Outra preocupação é o cenário geopolítico internacional, em específico, a crise mundial entre Rússia e Ucrânia. A possibilidade de um conflito armado pode gerar aversão nos mercados globais. Nesta perspectiva, existe a preocupação a longo prazo em relação a crise brasileira, que já conta com curva de inflação alta no mercado doméstico.