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Desaprovação ao governo Lula recua, mas segue alta, aponta pesquisa

Desaprovação ao governo Lula recua, mas segue alta, aponta pesquisa

Apesar de registrar leve melhora na aprovação, a desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda permanece majoritária entre os brasileiros. Segundo levantamento da Genial/Quaest, divulgado nesta quarta-feira (20), 51% dos entrevistados desaprovam a atual gestão, contra 46% que a aprovam. Outros 3% não souberam ou não responderam.

O índice mostra um avanço de três pontos percentuais na aprovação em relação ao mês anterior — quando o governo somava 43% —, ao mesmo tempo em que a desaprovação caiu dois pontos, passando de 53% para 51%. Ainda assim, o saldo negativo persiste, embora a diferença entre aprovação e desaprovação seja a menor desde o início do ano, chegando próxima de um empate técnico.

Desaprovação a Lula: avaliação do governo

A pesquisa também avaliou a percepção geral sobre a administração federal. O grupo que considera o governo “positivo” subiu para 31% (ante 28% em junho), enquanto os que o classificam como “negativo” recuaram levemente, de 40% para 39%. Já 27% avaliam a gestão como “regular”.

Outro ponto medido foi a comparação com o governo anterior. Parte expressiva da população ainda enxerga o país em dificuldades: maioria considera que o Brasil segue na “direção errada” e avalia que o poder de compra e os preços dos alimentos continuam sendo desafios centrais.

Tarifaço de Trump

O estudo também captou a reação da opinião pública à decisão dos Estados Unidos de aplicar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Para 51% dos entrevistados, a medida foi motivada por interesses políticos do presidente americano, Donald Trump, especialmente em função de sua proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Entre os efeitos esperados, 64% acreditam que a taxação vai encarecer alimentos no Brasil, 77% afirmam que a medida vai prejudicar a vida dos brasileiros e 67% defendem que o caminho mais adequado para responder às sanções seja a negociação, e não a retaliação comercial.

A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 17 de agosto, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.