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Confiança da Construção tem maior nível desde janeiro de 2014

Confiança da Construção tem maior nível desde janeiro de 2014

O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 1,4 ponto em dezembro, para 96,7 pontos. Este é o maior nível desde janeiro de 2014, quando atingiu 97,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice variou 0,1 ponto, após ter caído no mês passado.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O resultado positivo refletiu a melhora das expectativas e da percepção dos empresários na avaliação sobre momento atual.

Na composição do ICST, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,8 ponto, para 92,8 pontos. É o maior nível desde agosto de 2014 (93,0 pontos). A alta do ISA-CST foi influenciada principalmente pela melhora do indicador de carteira de contratos, que subiu 1,4 ponto, para 93,8 pontos. O indicador de situação atual dos negócios se manteve relativamente estável ao variar 0,2 ponto, para 92,0 pontos.

Confiança da Construção: situação corrente alcança posição melhor

Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, avaliou que no último mês do ano, a situação corrente dos negócios alcançou uma posição melhor do que antes da pandemia.

Embora ainda permaneça em posição que representa uma percepção de pessimismo moderado. Um ponto de destaque é que a atividade cresceu na comparação com 2020 e 2019.

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“No que diz respeito às expectativas, o indicador recuperou a percepção de neutralidade, mas se mantém abaixo nível alcançado em dezembro de 2019. Nota-se que os empresários se mantêm cautelosos em relação às perspectivas para os negócios nos próximos meses. É um sentimento que decorre da própria piora da conjuntura e de sua repercussão sobre variáveis chaves para o setor”, observou.

Índice de expectativas tem maior nível desde agosto

Já o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 2,1 pontos, para 100,8 pontos. É o maior nível desde agosto deste ano, quando atingiu 100,9 pontos. Esse resultado se deve à melhora do indicador de demanda prevista, que subiu 2,2 pontos, para 103,0 pontos. E do indicador de tendência dos negócios, que subiu 2,0 pontos, para 98,5 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção recuou 0,9 ponto percentual, para 76,4%. A maior contribuição negativa veio do Nuci de Mão de Obra, que diminuiu 1,1 ponto, para 77,5%, e o Nuci de Máquinas e Equipamentos diminuiu 0,3 ponto percentual, para 69,8%.

INCC-M sobe 0,30% em dezembro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,30% em dezembro. Este é um percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 0,71%. Com este resultado, o índice acumula alta de 14,03% no ano, ante 8,66% em 2020.

A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,11% em novembro para 0,49% em dezembro. O índice referente à Mão de Obra variou 0,10% em dezembro, contra 0,28%, em novembro.