A China, maior compradora mundial de soja, suspendeu o embarque do grão de cinco empresas brasileiras por não conformidade com exigências fitossanitárias.
Segundo informações da agência Reuters, a medida começou a valer em 8 de janeiro e envolve as empresas Terra Roxa Comércio de Cereais, Olam Brasil e C.Vale Cooperativa Agroindustrial. Posteriormente, em 14 de janeiro, a alfândega chinesa ampliou a suspensão para a Cargill Agrícola e a ADM do Brasil.
De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, a decisão foi motivada após a detecção de contaminações químicas, pragas ou insetos em cargas enviadas ao país asiático. A Administração Geral das Alfândegas da China e as controladoras das empresas afetadas não comentaram o caso até o momento.
Outra fonte comentou que a suspensão foi identificada ao tentar realizar o desembaraço aduaneiro no sistema chinês, mas não foi possível prosseguir com o processo para as cargas das empresas envolvidas.
Embora a duração da suspensão não tenha sido divulgada, fontes do setor acreditam que ela seja temporária, dependendo da capacidade das empresas brasileiras de identificar as falhas e apresentar um plano corretivo para as inconformidades.
A China é o principal destino da soja brasileira e responde por mais de 60% das importações do grão, sendo o Brasil seu maior fornecedor.
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