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China quer fortalecimento moderado da política fiscal para estimular recuperação

China quer fortalecimento moderado da política fiscal para estimular recuperação

A China pretende fortalecer, ao menos de forma moderada, a política fiscal do país com o objetivo de estimular a recuperação econômica da segunda maior economia do mundo. Informou o governo do país por meio da agência estatal de notícias Xinhua.

O Politburo, que é o órgão governamental do país asiático, informou que continuará a implementar políticas fiscais “proativas” e políticas monetárias “prudentes” no próximo ano, numa tentativa de reforçar a demanda interna.

Presidida pelo presidente chinês, Xi Jinping, a reunião de sexta-feira do órgão de comando analisou o trabalho econômico a ser realizado em 2024 e comprometeu-se a aumentar de forma eficaz a “vitalidade econômica”. O objetivo é prevenir e neutralizar riscos e a consolidar e reforçar a tendência ascendente de uma recuperação difícil no a segunda maior economia do mundo.

O governo divulgou que “a política fiscal proativa deve ser moderadamente fortalecida, melhorar a qualidade e a eficiência, e a política monetária prudente deve ser flexível, apropriada, precisa e eficaz”.

China: cai procura por produtos chineses

A procura de produtos chineses caiu este ano à medida que a média do crescimento global desacelera, alimentando preocupações sobre a capacidade de Pequim de montar uma recuperação pós-pandemia mais robusta. Essa dinâmica tem sido afetada por uma série de fatores, incluindo as dificuldades no imobiliário do país, o lento crescimento global e as tensões geopolíticas.

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No fim de novembro, o Banco Central da China (PBoC) anunciou que a economia está caminhando para atingir sua meta de crescimento de 5% neste ano. A segunda maior economia do mundo tem enfrentado pressões descendentes desde o relaxamento rigoroso das restrições à pandemia no final do ano passado, coincidindo com uma intensificação da crise imobiliária. Esta última tem impactado negativamente o crescimento econômico e minado a confiança dos consumidores.

Investidores internacionais notaram que a procura externa por produtos da China ainda é relativamente fraca e alertaram que o apoio político centrado puramente no lado da oferta provavelmente não será suficiente para alcançar resultados considerados duradouros.