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Câmara dos EUA: Mike Johnson é eleito novo presidente

Câmara dos EUA: Mike Johnson é eleito novo presidente

A Câmara dos EUA tem um novo presidente: trata-se do republicano Mike Johnson, escolhido por seus correligionários três semanas após a deposição de Kevin McCarthy. A vitória de Johnson põe fim a um impasse de 22 dias nos quais os republicanos fizeram três tentativas de eleger um novo speaker, como o presidente da casa é chamado por lá.

O novo presidente do legislativo norte-americano recebeu 220 votos a favor, ao passo que o democrata Hakeem Jeffries recebeu 209. Johnson foi apoiado por quase a totalidade do Partido Repulicano, tendo apenas uma abstenção em sua votação, do deputado Derrick Van Orden, de acordo com a CNN.

De perfil conservador, Johnson é aliado do ex-presidente e pré-candidato a mais um mandato, Donald Trump. De acordo com informações do The Washginton Post, ele votou contra em matérias como ajudar à Ucrânia e a favor de pautas contra o público LGBTQIA+.

Câmara dos EUA: novo presidente fala em “retorno aos negócios”

Mike Johnson já se pronunciou sobre a escolha. Ele agradeceu o voto de seus pares e acrescentou que o legislativo norte-americano “está de volta aos negócios”. Disse ainda que poderá trabalhar em concordância com os representantes do Partido Democrata “sempre que possível”.

Originalmente, a escolha de um novo presidente deveria ter ocorrido até o último dia 11. Na ocasião, dois nomes emergiram como principais candidatos na disputa: o primeiro nome a se destacar foi Steve Scalise, considerado um influente membro republicano da Câmara. O segundo foi Jim Jordan, conhecido por ser um dos principais antagonistas do presidente democrata Joe Biden.

Porém, dias depois o impasse permaneceu. O republicano Jordan posteriormente afirmou que iria apoiar um plano para manter o presidente interino da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Patrick McHenry, no comando da Casa até janeiro. Com esse apoio, a reabertura dos trabalhos da Câmara dos EUA pode ser retomada após o impasse, que já dura duas semanas.

Além disso, já estava surgindo novamente no horizonte o risco do shutdown da economia norte-americana, cujo prazo para o acordo provisório costurado em setembro termina no próximo dia 17.

Esse acordo temporário permitiu que as atividades do governo dos EUA fossem interrompidas porque o orçamento do governo não havia sido votado ainda. Caso o congresso norte-americano não chegue a um consenso definitivo, os serviços públicos podem parar.

Agora, com e escolha de um novo presidente da Câmara dos EUA, a tendência é que as atividades legislativas sejam retomadas de forma normal após uma paralisação de quase um mês.