O Brasil criou 131.811 vagas de emprego formal em maio, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número veio menor em relação aos dados registrados em abril, de abertura de 239.201 vagas.
Em comparação com o mesmo mês em 2023, quando o número foi de 155.704, foram criados mais 23.893 postos de trabalho.
No acumulado de 2024, até o momento, foram abertas 1.089.405 vagas formais, com o dado já ajustado. O resultado de maio considera 2.116.326 admissões e 1.984.515 desligamentos.
Apesar de ter sido positivo, o dado ficou abaixo das expectativas do mercado, de criação de 200 mil empregos.

Caged: setor de serviços segue em destaque
De janeiro a maio deste ano, o setor de serviços é o que mais chama atenção até o momento. Somente em maio, houve 69.309 novas vagas.
Veja, abaixo, o crescimento dos cinco grandes setores da economia analisados pelo Caged no último mês:
- Setor de Serviços: 69.309 vagas;
- Agropecuária: 19.836 vagas;
- Construção Civil: 18.149 vagas;
- Indústria Geral: 18.145 vagas;
- Comércio: 6.735 vagas.
Entre os estados com maior saldo de geração de empregos, São Paulo lidera o ranking, com 42.325 postos; em seguida, Minas Gerais (19.430) e Rio de Janeiro (15.627 vagas).
Já o Amapá, ainda que na ponta positiva, teve o menor saldo da lista, com abertura de 316 vagas, seguido do Tocantins, com 527 novos empregos formais.
Do lado oposto, após a tragédia com as chuvas, o Rio Grande do Sul teve uma queda na geração de 22.180 postos de trabalho, o que resultou em mais desempregados no estado.
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