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BTG (BPAC11) recomenda compra para Intelbras (INTB3)

BTG (BPAC11) recomenda compra para Intelbras (INTB3)

A Intelbras (INTB3) foi avaliada pelo Banco BTG Pactual (BPAC11) em mais um novo relatório, que foi divulgado nesta terça-feira (3). Segundo a instituição financeira, a empresa apresentou resultado sólido no início deste ano e assim, o BTG manteve a sua recomendação de compra no preço-alvo de R$ 35.

A companhia obteve forte crescimento e a sua margem bruta ficou estável em um cenário adverso, com volatilidade cambial e com grandes desafios logísticos. A Intelbras cresceu 24.4% ao ano, o que é 3,4% acima das estimativas do banco.

O índice Ebitda contabilizou o montante de R$ 105 milhões e houve um pequeno crescimento de 90bps na margem bruta. Por fim, a empresa registrou o lucro líquido de R$ 99 milhões, com expansão de 10% ao ano.

BTG (BPAC11): obstáculos na unidade de comunicações

A companhia conquistou bons números na unidade de segurança e conseguiu ser a número um no segmento, com 54% das receitas durante o trimestre. Desta forma, a Intelbras obteve o aumento de 26,3% ao ano em sua receita e conseguiu manter a estabilidade em sua margem bruta.

Em contrapartida, a unidade de comunicações continuou a ser um grande obstáculo para a empresa. A Intelbras foi impactada pelos desafios da cadeia de suprimentos, o que representou queda de 17% ao ano em sua receita. Este cenário adverso afetou todos os players, mas a companhia conseguiu ajustar os preços e aumentar as suas margens no segmento.

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“A margem bruta foi de 27,8%, com expansão de 140bps. A INTB espera que a cadeia de suprimentos se normalize no 2S, e acreditamos que a empresa está bem posicionada para se beneficiar da demanda reprimida quando isso ocorrer.” informou trecho do relatório.

Crescimento no ROIC

Os analistas do BTG destacaram o segmento de energia, com a expansão de 120% ao ano para R$ 207 milhões em sua receita. A redução de desafios na cadeia de suprimentos contribuíram para o aumento da margem bruta, que cresceu de 180bps no trimestre para 21,3%.

Outro destaque para a empresa foi o ROIC, onde a Intelbras divulgou o índice antes de impostos em 20,6%, contra 25,5% no quarto trimestre de 2021 e 31,6% no 3TRI21.

“O principal motivo da redução (e também do consumo de caixa operacional) foi o aumento do capital investido, uma vez que a Intelbras aumentou agressivamente os estoques para garantir o abastecimento e cumprir
suas metas de vendas. Vemos o aumento dos estoques como uma medida adequada e temporária. A Intelbras planeja reduzir os estoques para níveis mais normais em breve, e calculamos que nas demonstrações financeiras detalhadas veremos que os “produtos acabados” aumentaram t/t, enquanto as “importações em andamento” (produtos que chegam ao Brasil) diminuíram acentuadamente, significando que este o impacto pode estar próximo do fim e o ROIC deve subir novamente em breve.” finalizou o BTG.

  • Acesse também: Cases da Bolsa: entenda o ROIC, que avalia retorno sobre o capital investido das empresas