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BTG (BPAC11) mantém recomendação para Tupy (TUPY3) após NDR

BTG (BPAC11) mantém recomendação para Tupy (TUPY3) após NDR

O BTG (BPAC11) realizou um NDR com a Tupy (TUPY3) e o objetivo foi discutir os últimos movimentos corporativos da empresa, como por exemplo, a aquisição da MWM. Segundo o banco, a companhia conta com uma possível redução do risco de crescimento sustentável a longo prazo e desta forma, o BTG manteve a sua recomendação de compra no preço-alvo de R$ 21.

Entre os temas abordados estão:

  •  oportunidades de crescimento para a Tupy no setor de motores e veículos pesados com a aquisição da MWM;
  • a exploração da tendência de descarbornização através da fabricação de geradores;
  • a rápida progressão da Teksid;
  • e o desenvolvimento de tecnologia powertrain através da junção Tupy e MWM.

“No geral, com a aquisição da MWM, vemos a Tupy realizando uma das maiores transformações do portfólio de produtos do setor de bens de capital brasileiro. À medida que as recentes fusões amadurecem e a empresa monetiza com sucesso as novas oportunidades de negócios geradas pela MWM.” informou trecho do relatório.

BTG (BPAC11): potência em motores

A MWM atua na fabricação de motores e os seus principais clientes são montadoras, que buscam o serviço de maneira terceirizada.  A junção entre Tupy e MWM representa uma melhor estratégia no mercado, com uma fabricação contínua de produtos terceirizados, o que inclui usinagem, montagem, calibração, validações técnicas e serviços de engenharia.

“Essa oportunidade é particularmente interessante para tipos de motores de nicho usados em mercados com requisitos
regulatórios em constante mudança e várias plataformas de produção. Vemos as montadoras cada vez mais focados em enfrentar novos desafios tecnológicos e priorizar a alocação de capital para negócios de ativos leves, favorecendo assim o processo de transferência de cadeias produtivas de alta complexidade para terceiros mais eficientes, como Tupy + MWM.” destacou o BTG.

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De acordo com o relatório, a aquisição representa boas alternativas para a Tupy devido a atuação da MWM, que fabrica geradores que são movidos à biocombustíveis. Este fator poderá impulsionar a empresa para um mercado mais sustentável, cujo o foco é a energia renovável.

Outros destaques são o setor de reposição de peças e o segmento marítimo, onde a MWM fabrica itens para sistemas de propulsão e energia de bordo.

Teksid e perspectivas

O encontro ainda abordou a aquisição da Teksid e para a Tupy, existe a perspectiva de normalização nos requisitos de capital de giro, o que contribuirá para acelerar a recuperação da companhia que foi adquirida. A administração da empresa também destacou o ajuste estratégico da sinergia, o que pode ampliar os ganhos em escala.

Nestes lucros estão inclusos as compras, os produtos de usinagem da Teksid – que não são oferecidos pela Tupy, um maior desenvolvimento para alocar a produção entre as plantas e a ampliação da capacidade de produção no segmento de veículos e equipamentos pesados.

“Lembramos que as aquisições da Teksid e da MWM representam passos adicionais na estratégia da Tupy de expandir seu portfólio de produtos, o que deve ajudar a mitigar as preocupações dos investidores relacionadas à eletrificação de veículos. De fato, outras iniciativas nessa frente incluem a parceria de P&D com a POLI-USP para reciclagem de baterias; a patente de um novo conceito de bloco de motor em ferro fundido para uso em veículos híbridos;  a parceria com BMW e SENAI para desenvolver um processo de reciclagem de baterias mais sustentável; e a parceria com a AVL e Westport para o desenvolvimento de materiais para motores de combustão interna a hidrogênio, que reforçam o foco da Tupy na diversificação de produtos e melhoram seu posicionamento para a tendência de descarbonização em curso.” finalizou o BTG.