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Brasil tem a quinta maior taxa de inflação do G20 em 2023

Brasil tem a quinta maior taxa de inflação do G20 em 2023

O Brasil tem a quinta maior taxa de inflação do G20 em 2023, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Isso porque de janeiro a abril a inflação alcançou 2,7% e o ranking desconsidera a Austrália, visto que o país da Oceania tem dados trimestrais.

O instituto destaca que as maiores taxas para o período são da Argentina (31,9%), da Turquia (15,2%), da Alemanha (3%) e da França (2,8%).

O levantamento considera os 17 países que já divulgaram os dados de abril e a Zona do Euro e o IBGE elenca que a inflação acumulada nos primeiros quatro meses de 2022 havia sido de 4,29% no Brasil.

Na prática, a inflação desacelerou em relação ao mesmo período do ano passado. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) terminou 2022 com taxa anual de 5,79%. As projeções do mercado financeiro indicam que terminará este ano a 6,03%.

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Na vizinha Argentina, a inflação acumulada em quatro meses foi de 31,9% neste ano. Havia sido de 23,2% no mesmo período do ano passado. Ou seja, aumentou 8,7 pontos percentuais.

O país também é líder no ranking quando considerada a taxa acumulada em 12 meses. O IPC (índice de preços ao consumidor) da Argentina atingiu 108,8% até abril, o maior patamar em 31 anos. Em 2º lugar fica a Turquia, com 44%.

Caixa de supermercado passando um cartão na máquina

Taxa de inflação

A autarquia ressalta, ainda, que quando se observam as taxas acumuladas nos últimos 12 meses, o Brasil sai melhor na foto. O percentual anualizado do país foi de 4,2%, acima só de China (0,1%), Rússia (2,3%), Arábia Saudita (2,7%), Japão (3,2%), Coreia do Sul (3,7%) e Espanha (4,1%).

Em relação à América Latina, a inflação no acumulado do primeiro quadrimestre da Colômbia atingiu 5,4%. No mesmo período, o Uruguai registrou 4,3%, também acima do Brasil. A Bolívia teve deflação de 0,1% no período.

Selic

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, participou de um evento da Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (22), em São Paulo.

Os bancos continuam esperando que o BC inicie o corte de juros da Selic, que é a yaxa básica de juros da economia, somente a partir de setembro.

Pesquisa da Febraban aponta que o cenário mudou muito pouco após a reunião do Copom. Agora, 57,9% dos entrevistados preveem corte no terceiro trimestre (contra 63,2% na edição anterior).

Outros 26,3% esperam reduções no quarto trimestre (de também 26,3% antes) e 10,5% veem o BC baixando os juros só em 2024 (mesmo nível de antes). A diferença é que agora 5,3% acreditam em um corte já na reunião de junho (na pesquisa anterior esse índica era zero).

Assim, a mediana das expectativas projeta o início da flexibilização em setembro (-0,5 ponto percentual), com mais dois cortes de mesma magnitude nas reuniões de novembro e dezembro, o que levaria a taxa Selic para 12,25% no fim de 2023. Em relação à inflação, a maioria (68,4%) dos participantes acredita que as projeções em torno de 6,0% para este ano estejam bem calibradas.

Houve uma melhora ante a pesquisa anterior, dado que ninguém assinalou que espera que a inflação ficará acima de 6% neste ano (ante 47,4% na pesquisa de março).