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Balança comercial brasileira registra superávit de US$ 8,15 bilhões em abril

Balança comercial brasileira registra superávit de US$ 8,15 bilhões em abril

A balança comercial brasileira mostrou que, em abril, as exportações brasileiras alcançaram US$ 30,41 bilhões, um leve crescimento

A balança comercial brasileira mostrou que, em abril, as exportações brasileiras alcançaram US$ 30,41 bilhões, apresentando um crescimento de 0,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. As importações, por sua vez, totalizaram US$ 22,26 bilhões, marcando um aumento de 1,6%. Como resultado, a balança registrou superávit de US$ 8,15 bilhões, embora com uma queda de 3,3% frente ao ano passado. A corrente de comércio, que soma exportações e importações, teve um leve aumento de 0,8%, atingindo US$ 52,67 bilhões.

No acumulado de janeiro a abril, as exportações somaram US$ 107,30 bilhões, apresentando uma queda de 0,7% em comparação ao mesmo período de 2024. Já as importações cresceram 10,4%, totalizando US$ 89,58 bilhões. Esses resultados levaram a um superávit comercial de US$ 17,73 bilhões, uma queda significativa de 34,2%. A corrente de comércio no quadrimestre aumentou 4,1%, somando US$ 196,88 bilhões.

Dados da balança comercial brasileira

Balança comercial brasileira: exportações em abril

Em abril, o desempenho das exportações variou entre os setores. A Agropecuária teve uma queda de 0,7%, somando US$ 7,99 bilhões, enquanto a Indústria Extrativa registrou uma diminuição de 3,8%, com US$ 7,19 bilhões. Por outro lado, a Indústria de Transformação apresentou um crescimento de 2,4%, alcançando US$ 15,04 bilhões.

Os principais produtos que impulsionaram o crescimento das exportações foram o milho não moído, com um aumento expressivo de 105,5%, o café não torrado, que subiu 36,3%, e as especiarias, que avançaram 95,4% no setor agropecuário. Na Indústria Extrativa, destacaram-se a pedra, areia e cascalho (36,3%), os minérios de cobre e seus concentrados (21,1%) e os minérios de níquel (5,8%). Já na Indústria de Transformação, o crescimento foi impulsionado pela carne bovina fresca (29,1%), veículos automóveis de passageiros (38,8%) e ouro não monetário (77,7%).

Entretanto, alguns produtos enfrentaram quedas nas vendas. Na Agropecuária, o trigo e centeio não moídos despencaram 63%, enquanto a soja teve uma redução de 6,1%. Na Indústria Extrativa, o minério de ferro e seus concentrados caíram 14,3%, e os óleos brutos de petróleo tiveram uma leve queda de 0,2%. Já na Indústria de Transformação, o açúcar e melaços sofreram uma redução de 24,2%, e os produtos semi-acabados de ferro ou aço caíram 30,7%.

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No acumulado de janeiro a abril de 2025, a Agropecuária cresceu 2,6%, totalizando US$ 24,82 bilhões, enquanto a Indústria Extrativa teve uma queda de 13,5%, alcançando US$ 24,16 bilhões. A Indústria de Transformação, por sua vez, registrou um aumento de 4,1%, somando US$ 57,72 bilhões. Esse cenário levou a uma queda no total das exportações, que caiu 0,7% em comparação ao mesmo período de 2024.

Entre os produtos que apresentaram crescimento, destacam-se os animais vivos, com alta de 101,2%, o café não torrado (60%) e as especiarias (121,3%) no setor agropecuário. Na Indústria Extrativa, os minérios de cobre e seus concentrados cresceram 24%, enquanto o gás natural, liquefeito ou não, teve um crescimento impressionante de 1.750.068%. Já na Indústria de Transformação, a carne bovina fresca (23,8%), a alumina (67%) e o ouro não monetário (60,2%) contribuíram para o aumento das exportações.

Importações

As importações também registraram crescimento em abril de 2025, totalizando US$ 22,26 bilhões, com uma alta de 1,6% em relação ao ano anterior. O crescimento foi puxado por um aumento nas compras de produtos como café não torrado (15.429,4%), cacau em bruto (155,6%) e látex (55,2%) no setor agropecuário. Na Indústria Extrativa, os fertilizantes brutos tiveram um crescimento de 175,1%, enquanto na Indústria de Transformação, os medicamentos e produtos farmacêuticos tiveram um aumento de 28,5%.

Porém, também houve quedas em alguns produtos. A soja foi um dos itens com maior redução, com queda de 80,5%, enquanto a cevada não moída sofreu uma diminuição de 51,6%. No setor da Indústria Extrativa, os óleos brutos de petróleo apresentaram uma redução de 51,8%, e na Indústria de Transformação, os veículos automóveis de passageiros tiveram uma queda de 22,4%.