A arrecadação tributária federal atingiu um novo recorde em julho, somando R$ 231,04 bilhões, um crescimento de 9,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foi registrado um total de R$ 210,9 bilhões, conforme informou a Receita Federal nesta quinta-feira (22).
Esse montante representa a maior arrecadação para o mês de julho desde o início da série histórica, em 1995.
Em relação a junho, o resultado mostrou um aumento de 7,1%, com a arrecadação anterior sendo de R$ 200,5 bilhões.
Arrecadação federal bate recorde
No acumulado de janeiro a julho, a receita totalizou R$ 1,5 trilhão, representando um avanço de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado, estabelecendo um novo recorde para os primeiros sete meses do ano. O recorde anterior havia sido registrado em 2022, com R$ 1,42 trilhão.
Os recordes de arrecadação foram impulsionados por uma série de medidas aprovadas pelo governo no Congresso em 2023, como a tributação de fundos exclusivos, conhecidos como “offshores”, mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados e a retomada da tributação sobre combustíveis.
Segundo a Receita Federal, o recorde deste ano se deve principalmente a:
- Crescimento real de 17,83% na arrecadação do IRRF Capital, resultante da tributação de fundos exclusivos;
- Desempenho positivo da arrecadação de Cofins e Pis/Pasep, com um aumento real de 19,25%;
- Expansão de 18,14% na arrecadação do IRPF, impulsionada pela atualização de bens e direitos no exterior, conforme disposto na Lei 14.754/23.
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