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Aprovação de Lula cai para 23,9% e atinge pior nível desde o início do governo

Aprovação de Lula cai para 23,9% e atinge pior nível desde o início do governo

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu para 23,9%, o menor índice desde o início do atual mandato, em janeiro de 2023, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Futura Inteligência, em parceria com a Apex Partners.

O levantamento mostra que 51,1% dos entrevistados consideram o governo “ruim” ou “péssimo”, enquanto 24,2% classificam como “regular”. A pesquisa foi realizada de forma remota com 2.000 pessoas entre os dias 12 e 13 de junho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

A queda de 8 pontos percentuais na taxa de aprovação representa a maior variação negativa entre duas rodadas consecutivas da série histórica. Por outro lado, a avaliação negativa teve alta de 2,8 pontos em relação ao levantamento anterior.

Aprovação de Lula: reversão da tendência

Os dados indicam uma reversão da tendência de recuperação observada no início de junho, quando o índice de aprovação havia apresentado leve crescimento. Esta é a sexta vez em que a avaliação negativa supera numericamente a positiva ao longo das dez rodadas da pesquisa.

A piora na percepção do governo Lula ocorre em um momento de intensificação dos debates econômicos e políticos no país, com críticas à condução fiscal e à relação do governo com o Congresso Nacional.

A queda na popularidade vem no embalo da derrota que o governo sofreu nesta semana, quando o plenário do Senado aprovou, em votação simbólica projeto de Decreto Legislativo (PDL) que derrubouos efeitos do novo decreto do governo federal sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A votação surpreendeu até mesmo lideranças partidárias, que foram pegas desprevenidas com a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de pautar o PDL em uma sessão semipresencial, realizada durante uma semana considerada esvaziada no Congresso, por conta do recesso informal após os festejos juninos.