O dólar fechou esta quarta-feira (30) em alta de 0,62%, a R$ 4,7872. Ao longo do dia a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7281 e a máxima de R$ 4,7920.
- Segunda-feira (28): +0,53%, a R$ 4,7726
- Terça-feira (29): -0,31%, a R$ 4,7578
- Quarta-feira (30): +0,62%, a R$ 4,7872
- Semana: +0,84%
Cenário
A dívida pública federal teve aumento de 2,03% em fevereiro em relação a janeiro, com valor total estimado em R$ 5,730 trilhões. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (30) pela secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia.
O mês registrou emissão líquida de R$ 78,15 bilhões, com emissão de R$ 109 bilhões em novos títulos e liquidação de R$ 30,85 bilhões em títulos resgatados. A correção de juros no estoque da dívida foi de R$ 36,15 bilhões.
A inflação de preços no setor industrial desacelerou em fevereiro de 2022: o Índice de Preços ao Produtor (IPP) teve alta de 0,56% em relação a janeiro, enquanto a passagem de janeiro para dezembro, a variação foi de 1,20%. No acumulado do ano o indicador atingiu 1,77%.
O governo federal apresentou um déficit primário de R$ 20,61 bilhões em fevereiro. O resultado foi pior do que o mercado esperava, que era um déficit de R$ 16,2 bilhões. No acumulado do 1º bimestre de 2022, as contas públicas registraram um superávit primário de R$ 55,95 bilhões.
Os dados levam em conta Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central (BC). Eles foram divulgados pelo Tesouro Nacional, na tarde desta quarta-feira (30).
No cenário internacional, nos EUA, os temores de uma curva de rendimento invertida despertam preocupação quanto a uma recessão.
Esta semana, os rendimentos do Tesouro dos EUA de 5 e de 30 anos se inverteram pela primeira vez desde 2016. E, historicamente, essa inversão tem sido um sinal de uma recessão que se aproxima.