A confiança do consumidor americano caiu 14% em relação a maio, segundo levantamento da Universidade de Michigan divulgado nesta sexta-feira (10) pela manhã.
De acordo com a instituição, trata-se de uma tendência de queda que vem desde o ano passado, e acabou atingindo seu valor mais baixo registrado, comparável ao mínimo alcançado em meados da recessão de 1980.
A pesquisa mostra, ainda, que todos os componentes do índice de sentimento caíram este mês, com o declínio mais acentuado nas perspectivas para o ano seguinte nas condições de negócios, uma queda de 24% em relação a maio.
E acrescenta que as avaliações dos consumidores sobre sua situação financeira pessoal pioraram cerca de 20%.
Já 46% dos consumidores atribuíram suas opiniões negativas à inflação, acima dos 38% de maio, sendo que essa parcela só foi superada uma vez desde 1981, durante a Grande Recessão.
No geral, os preços do gás pesaram muito sobre os consumidores, o que não foi surpresa, dado o aumento de 65 centavos nos preços nacionais do gás no mês passado (AAA).
Metade de todos os consumidores mencionou espontaneamente o gás durante suas entrevistas, em comparação com 30% em maio e apenas 13% há um ano.
Os consumidores esperam que os preços do gás continuem a subir uma média de 25 centavos no próximo ano, mais que o dobro da leitura de maio e a segunda mais alta desde 2015.
Além disso, a maioria dos consumidores mencionou espontaneamente falta de oferta pelo nono mês consecutivo.
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