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Como fazer para investir na China? Aprenda agora!

Como fazer para investir na China? Aprenda agora!

Muitas pessoas desejam investir na China mas ainda não sabem como fazê-lo. Por incrível que pareça, a tarefa não é difícil, pois existem veículos de investimentos disponíveis na própria bolsa de valores brasileira.

E não é difícil de entender as razões que motivam tal interesse, pois o país asiático vem apresentando taxas de crescimento do PIB consideráveis ao longo de vários anos.

Acompanhe o artigo abaixo e conheça diferentes formas de investir no país chinês!

Quais são as razões para investir na China?

Apresentamos abaixo os principais motivos para um investidor aportar capital no país asiático. Confira.

Economia crescente

Desde o ano de 2000, a economia chinesa vem se expandindo a passos largos. Acostumada com evoluções do PIB na casa de dois dígitos, o país conseguiu crescer mesmo em meio à pandemia, quando o mundo inteiro amargou prejuízos.

Projeções indicam que, no ritmo atual, a economia chinesa deverá se tornar a maior do mundo inteiro, posto atualmente ocupado pelos Estados Unidos (EUA). A conceituada consultoria inglesa CEBR prevê que a ultrapassagem ocorrerá em 2028.

Com uma perspectiva tão boa, o país pode se mostrar uma ótima opção para receber investimentos de brasileiros.

Mercado consumidor interno

Com a maior população de todo o planeta, a China concentra nada menos que 1,4 bilhão de pessoas em seu território. A renda per capita, de US$ 10,434 mil anuais, ainda é inferior, por exemplo, às de alguns países latino-americanos, casos de Chile, Costa Rica e Uruguai, mas a pobreza extrema, que afetava 88% dos chineses há quatro décadas, foi praticamente eliminada.

Isso quer dizer que existe um mercado consumidor com um potencial enorme para ser explorado por qualquer empresa do planeta que queira vender para para lá.

Assim, investir nas empresas locais pode ser uma boa opção, pois a necessidade por alimentos, por exemplo, é gigantesca.

Avanços tecnológicos

Até há algum tempo atrás os produtos chineses eram vistos como “bugigangas” por todo o planeta. No entanto, investimentos massivos em pesquisa e desenvolvimento mudaram essa realidade. Basta dizer que a China realizou em 2003 seu primeiro voo tripulado ao espaço.

Agora, existem empresas chinesas com tecnologia de ponta e que concorrem pela dianteira de seus mercados em nível mundial. E isso ocorre nos mais diferentes setores tecnológicos possíveis.

No campo das redes sociais, aplicativos como o Tik Tok já são gigantescos, além de concorrentes quando o assunto é troca de mensagens. O país oriental mantém o gigante Wechat para conversa entre pessoas e empresas.

Trata-se de um concorrente do WhatsApp e do Facebook Messenger.

Outro campo em que a tecnologia chinesa é pioneira é o das telecomunicações, sobretudo com a rede de internet móvel 5G. Até mesmo o Brasil fechou parceria com a China nesse sentido.

Por fim, também é possível encontrar grandes desenvolvimentos tecnológicos nos campos bélico e militar, com a presença de armas de combate muito sofisticadas.

De que forma é possível investir na China a partir do Brasil?

A seguir listamos as principais formas pelas quais é possível aportar dinheiro no país asiático. Leia abaixo e confira qual alternativa se encaixa melhor em seus objetivos.

Fundos de investimentos

Uma das opções de investimento na China é por meio dos fundos de investimentos. São veículos nos quais o investidor aplica seu dinheiro adquirindo cotas e uma equipe de gestão profissional faz a alocação nos ativos.

Uma das opções é o fundo ACADIAN CHINA A SHARES FIC FIA IE. Esse fundo é uma opção interessante porque conta com baixo investimento inicial, apenas R$ 500,00, além de ter seu resgate em 4 dias somente.

Outra opção para investidores com capital um pouco maior é o INVESCO GREATER CHINA EQUITY DOLAR FIC FIA IE. Seu aporte inicial é de R$ 5 mil, com resgate em D+5. Ambos estão disponíveis na plataforma do BTG.

BDRs

Investir por meio de um Brazilian Depositary Receipt (BDR) significa alocar dinheiro em um título lastreado em companhia(s) chinesas (s). A vantagem dessa opção é que não é necessário remeter dinheiro para fora do país, dispensando operações cambiais.

Uma das alternativas disponíveis é investir na China Petroleum & Chemical Corporation, do grupo chinês Sinopec Group. Trata-se do maior conglomerado econômico do setor de gás e petróleo.

Para investir nessa empresa, é preciso comprar o BDR que opera, na B3, sob o código C1HI34.

Outra opção é investir no forte setor de comércio eletrônico chinês. Isso pode ser feito por meio de dois BDRs, basicamente: o BABA34 (do grupo Alibaba) e o JDCO34, da gigante Jingdong.

O primeiro acumula feitos históricos. Seu IPO (oferta pública inicial em inglês) foi um dos maiores já realizados na NYSE, com um montante de U$ 25 bilhões. Outra marca é o maior volume de vendas em um único dia: U$ 30 bilhões no dia dos solteiros chinês de 2018.

Já a Jingdong é um marketplace com grandes investimentos tecnológicos voltados à entrega de suas mercadorias, o que inclui o desenvolvimento de caminhões autônomos e de aeroportos de drones.

ETFs

Para quem não quer investir individualmente nas empresas chinesas, é possível aportar dinheiro em ETFs. Esses instrumentos financeiros são fundos de investimentos em índices do mercado.

Ou seja, ao optar por um ETF o investidor aplica em uma “cesta” de empresas representado por algum indexador. Isso reduz o risco de exposição, já que a aplicação não depende do bom desempenho de uma companhia apenas.

Um dos primeiros ETFs listados na B3 visando o mercado chinês foi o XINA11. Ele replica o índice iShares MSCI China, que é a da maior gestora global, a BlackRock.

Grandes empresas fazem parte desse ETF, entre elas a Tecent (dona do Wechat), a Meiyuan (equivalente à Amazon) e o próprio Alibaba.

Outra alternativa é um BDR de ETF, o BCHI39. Ele também acompanha o iShares MSCI China, só que paga dividendos regularmente e representa um ativo lastreado nos EUA.

Empresas brasileiras parceiras da China

Atualmente, a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Isso quer dizer que o gigante do Oriente é um grande cliente de empresas brasileiras, em especial daquelas do ramo de commodities.

Sendo assim, investir nessas empresas é apostar no desenvolvimento econômico do país asiático, pois quanto maior for a sua expansão, mais mercadorias ele comprará.

Exemplos de companhias que mantém grandes negócios com a China e que tem ações lançadas na bolsa de valores são a Cosan (CSAN3), Suzano (SUZB3), Vale (VALE3), JBS (JBSS3) e BRF (BRFS3).

Como é possível observar, há várias formas de investir na China. O dever do investidor interessado é encontrar a alternativa que melhor satisfaz seu interesse e, a partir daí, planejar seus investimentos.

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