A BR Properties (BRPR3) obteve um fraco resultado no 4TRI21, esta é a avaliação do novo relatório divulgado pelo Banco BTG Pactual (BPAC11), nesta sexta-feira (18). De acordo com a instituição financeira, a variante ômicron de coronavirus foi um entrave para a empresa que atua no setor imobiliário. O BTG ainda mantém a recomendação de compra de ações, ao preço-alvo de R$ 15.
A baixa no mercado de locação impactou a BRPR3, que registrou a receita de R$ 82 milhões com déficit de 2% ao ano. Em meio aos obstáculos, a BR Properties ainda tentou ajustar o Ebitda, porém o valor de R$ 52 milhões representou queda de – 15% a/a, percentual este, abaixo da projeção de 16% do Banco BTG.
Outros obstáculos da empresa foram o FFO de R$ 5 milhões, que representa queda de – 89% a/a, e o LPA – que calcula o lucro de uma empresa, que apresentou o prejuízo de R$ 0,10/ação.
BTG (BPAC11): sobrevivência
A sobrevida da BR Properties está nos aluguéis de escritórios e a empresa arrendou 13.853 m² no 4T21. Dentro desta avaliação, a BRPR3 ocupou 10.563m² no Parque da Cidade; 8.646m² em Brasília; e 2.680m² no Centenário Plaza. Este bom momento aconteceu no mês de janeiro, e estes dados podem representar um possível retorno da empresa para o mercado em 2022.
Em relação a taxa de vacância, a companhia anotou o percentual de 31% (-230 bps t/t), e dentro deste prisma, a BR Properties cresceu 8,2% ao ano com taxa abaixo da inflação.
Por fim, o índice de vacância dos imóveis de logística foi de 2,9%, com o crescimento de 11,4% ao ano neste tipo de propriedade.
Fraco 4TRI21
O Banco BTG Pactual esperava um resultado fraco da BR Properties no 4TRI21, e estes números, estavam dentro das estimativas da instituição financeira. As atividades locatícias da BRPR3 foram impactadas pela ômicron e pela alta alavancagem da empresa associadas as taxas de juros mais altas.
Apesar das adversidades, o banco destaca o valuation (0,5x P/NAV) e mantém a classificação de compra.





