O Banco BTG Pactual (BPAC11) avaliou a atuação da BR Properties (BRPR3) durante o primeiro trimestre de 2022. De acordo com a instituição financeira, a empresa anotou um fraco resultado dentro das estimativas. O BTG manteve a sua recomendação de compra, ao preço-alvo e R$ 15.
A companhia anotou a receita de R$ 83 milhões, que equivale ao crescimento de 1% ao ano. Em contrapartida, a BR Propertiers caiu 11% a/a no seu Ebitda ajustado, o que representa a quantia de R$ 52 milhões. A margem foi de 63%, com estabilidade no trimestre.
O resultado líquido foi um FFO negativo de R$ 3 milhões, que foi impactado com maiores despesas com juros, custo de vida e alta taxa Selic.
BTG (BPAC11): redução na taxa de vacância
A BR Properties obteve destaque em suas operações, onde a empresa arrendou 10.905 m2 de ABL no primeiro trimestre, o que equivale cerca de 9.079m² do edifício Parque da Cidade.
Esta iniciativa garantiu um bom desempenho para a empresa, que conseguiu a redução em sua taxa de vacância de escritórios: de 140bps t/t e 600bps a/a para 29,6%. Em relação aos números de aluguéis, a BR Properties registrou crescimento de 4,7% ao ano.
“Em outros lugares, em suas propriedades logísticas, a taxa de vacância caiu 20bps t/t (para 2,7%) e aluguéis nas mesmas propriedades +17,6% a/a.” informou trecho do relatório.
Resultados mistos
A BR Properties apresentou resultados mistos ao longo do 1TRI22. Para o banco, o fraco desempenho está associado ao Ebitda que não cresceu devido a lenta recuperação nas atividades de leasing. As altas taxas de juros também contribuíram para impactar a companhia.
“Dito isso, achamos que a empresa continua fazendo um bom trabalho na redução da taxa de vacância, o que deve gerar uma boa melhora nas receitas.” finalizou o BTG.