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BTG (BPAC11): JBS (JBSS3) é principal recomendação no setor de alimentos

BTG (BPAC11): JBS (JBSS3) é principal recomendação no setor de alimentos

O BTG Pactual (BPAC11) analisou a Pilgrim’s Pride Corporation (PPC), que é uma marca de alimentos norte-americana que integra o grupo JBS (JBSS3). De acordo com a instituição financeira, em relatório publicado nesta sexta-feira (11), a companhia obteve um 4T21 sólido. Para o BPAC11, a JBS é a única ação de alimentos com classificação de compra, ao preço-alvo de R$ 55.

Em relação as vendas, a Pilgrim’s Pride atingiu a marca de US$ 4 bilhões devido aos preços mais altos. Esta quantia simboliza um forte crescimento de 30% ao ano. Vale destacar, que o Ebitda também foi ajustado e o valor dos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização foi de US$ 317 milhões, o que representa um aumento de 54% ao ano.

O EBIT,  que são os lucros antes dos juros e tributos, foi o principal destaque do mercado norte-americano. Em um cenário com alta nos custos dos alimentos e com escassez de mão de obra, a Pilgrim’s Pride obteve uma expansão de  8,4%, o que representa + 20 bps t/t; + 740 bps a/a.

Em contrapartida, a empresa do ramo de alimentação apresentou um resultado mais fraco no México e um desempenho ruim na Europa devido aos custos de produção e interrupções trabalhistas. De acordo com o BPAC11, o aspecto negativo está relacionado ao acordo legal com outros litígios no trimestre, o que totalizou um prejuízo de US$ 656 milhões.

BTG (BPAC11): Prévia da JBS

O BTG Pactual espera um ano forte, já que a receita ficou consolidada devido aos preços inflacionários e a um BRL mais fraco no 4T21.  Segundo o banco de investimentos, a JBS atingiu o recorde de R$ 101 bilhões, o que constitui em uma expansão de +33% ao ano.

O Ebitda de R$ 12,8 bilhões também é outro destaque positivo, já que a companhia registrou um aumento de 81% ao ano, e este é o segundo maior número apurado no trimestre.  Estima-se que as operações dos Estados Unidos possam ser responsáveis pela expansão dos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em especial, na produção de carne bovina, e desta forma, existe a possibilidade de uma margem de crescimento de 178% ao ano no Ebitda.

O banco fez uma previsão positiva para a produção no Brasil,  porém as pressões de custo podem reduzir as margens de lucro.

Conclusão

As receitas da JBS estão em um novo patamar devido a normalização do ciclo do gado nos Estados Unidos e a alta inflação no preço da carne bovina, e de acordo com o relatório, existe a possibilidade de um lucro 78% acima do que foi registrado em 2019.  Este cenário promissor contribuiu para a valorização do preço-alvo da ação, que teve um aumento de R$ 5.

Outro aspecto positivo está relacionado ao Ebitda, que poderá ter um rendimento de R$ 42 bilhões, ou seja, 18% acima do esperado em 22. O crescimento dos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização colocam a JBSS3 em um múltiplo de 3,7x  EV/EBITDA 22E.

O BTG Pactual reitera a compra das ações e destaca o aspecto mais enxuto de uma empresa focada, o que garante menos risco para os investidores.