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BNDES: Mercadante forma comitê para políticas de desenvolvimento

BNDES: Mercadante forma comitê para políticas de desenvolvimento

O presidente do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – Aloizio Mercadante, tomou posse nesta segunda-feira (6). E anunciou a criação de um comitê que ficará responsável por debater políticas de desenvolvimento, com a participação do economista André Lara Resende e outros.

Além disso, ele anunciou alguns outros nomes como Celso Amorin e Clemente Ganz – vindo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para compor o conselho de administração do banco de fomento. Para a equipe do banco, também foram anunciados outros nomes como o ex-ministro da Fazenda do governo Dilma Rousseff, Nelson Barbosa, e a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Teresa Campello, também na gestão Dilma.

Em seu discurso, Mercadante disse que um dos pilares do trabalho do banco será apoiar o crescimento das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), além de apoiar as cooperativas e a economia solidária.

Ele disse ainda que tem a intenção de incluir o BNDES na Febraban – Federação Brasileira de Bancos. Embora não queira fazer disputa de mercado com os bancos privados. Mas citou que o BNDES, por sua história e importância, precisa estar inserida nessa entidade. “Não queremos entrar no mercado do sistema financeiro privado. Mas ajudar a elaborar bons projetos”, disse ele.

BNDES vai apoiar projetos de baixo carbono

O presidente do banco disse ainda que o BNDES deverá ter como um dos pilares em sua gestão o apoio a projetos voltados para a economia de baixo carbono e reurbanização inteligente. “Transitar com empregos ‘verdes’ e baixa emissão são imperativos; estas serão uma prioridade do BNDES do futuro”, destacou.

Com isso, ele definiu três diretrizes de atuação nessa área climática: reconstruir as condições para enfrentar o desmatamento na Amazônia; viabilizar projetos estruturantes que possam gerar desenvolvimento sustentável; e ajudar a desenvolver uma indústria considerada limpa, fomentando pesquisa a científica e ajudando a gerar renda para os mais de 20 milhões de habitantes da região.

Outro ponto que Mercadante expôs é a retomada da parceria com outros atores internacionais. Ele disse que o desenvolvimento passa pela integração da América Latina e o BNDES precisa se tornar um banco parceiro nessa integração regional. “O Brasil será muito maior quando atuar em conjunto com os outros países da América do Sul”, completou ele.

Lula critica juros a 13,75%

Também presente ao evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas aos juros estarem em 13,75%. De acordo com o presidente, “não há justificativa para manter a taxa de juros em 13,5% (sic)”.

E conclamou o empresariado a se posicionarem com mais assertividade contra a elevada taxa de juros. Lembrou que, em sua primeira gestão, o então vice-presidente à época, José Alencar – que era empresário – era um crítico da alta taxa de juros no país.

“A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), sempre quando saía a decisão do Copom – Comitê de Política Monetária – reclamava dos juros. E agora não falam nada. A classe empresarial precisa aprender a reivindicar e ir contra os juros altos”, disse.

Lula tem sido um crítico da independência do Banco Central e, na opinião dele, foi um “ledo engano” que a independência da autoridade monetária ajudaria a manter os juros baixos.

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