Warren Buffett, chairman da Berkshire Hathaway (BERK34), é o mais novo integrante do seleto “clube dos US$ 100 bilhões.
O investidor tem, agora, uma fortuna estimada em US$ 100,4 bilhões, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index.
A soma colocou Buffett ao lado de outros dos maiores bilionários do planeta, como Jeff Bezos, Elon Musk e seu amigo Bill Gates.
O número é ainda mais notável quando lembramos que o co-fundador da Giving Pledge doou mais de US$ 37 bilhões em ações da Berkshire desde 2006.
Sem esses presentes, o total do patrimônio seria de aproximadamente US$ 192 bilhões.
Berkshire é principal fonte de Buffett
Principal fonte do novo membro do clã dos US$ 100 bi, a Berkshire começou 2021 com tudo e, em plena pandemia, viu suas ações subirem 15%, bem mais do que o ganho do índice S&P 500, que foi de 3,8%.
Em 2020, Buffett dispôs de US$ 24,7 bilhões para recompras, e os registros indicam que ele já adquiriu pelo menos US$ 4,2 bilhões em ações até meados de fevereiro.
“Seu aquecimento para a recompra de ações foi claramente bem-visto pelos investidores”, afirmou Matthew Palazola, analista da Bloomberg Intelligence.
“A força do portfólio de ações da Berkshire, especificamente a Apple, foi um grande contribuinte para o valor contábil”, completou.
Somente no pregão da última quarta, 10 de março, Buffett adicionou US$ 1,9 bilhão à sua fortuna, com as ações da Berkshire Classe A atingindo um recorde, ajudando a liderar um segundo dia de ganhos para o S&P 500
O outro lado da balança
Enquanto Buffett, Bezzos, Musk e companhia têm juntos muito mais do que o PIB de dezenas de países, 8 milhões de americanos caíram para a linha da pobreza em 2020.
Os dados dos da Universidade de Chicago, Bruce Meyer, James Sullivan, da Universidade de Notre Dame, e Jeehoon Han da Universidade de Zhejiang, fizeram essa projeção em um último relatório, apontando a disparidade que prevalece no país.